Uma exploração muito antiga da energia eólica (transformada em energia cinética) consiste na propulsão das velas das embarcações, em substituição (ou em complemento) daquela mecânica desenvolvida pelos remos. Os conhecidos moinhos de vento holandeses, usados no transporte da água para irrigação ou para bombeá-la fora dos pôlderes (uma porção de terrenos baixos e planos construídos de forma artificial), são exemplos de como o vento, desde sempre, é uma válida fonte energética, ecológica e renovável, disponível em abundância em muitas áreas do mundo. Já faz algum tempo que a energia do vento é transformada principalmente em energia elétrica. O maior problema é a descontinuidade temporal de sua disponibilidade, que provoca notáveis flutuações da produção. Além disso, em alguns casos, destacam- se outras dificuldades, como a barulheira do funcionamento e a periculosidade dos geradores eólicos para os voláteis.
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Do ponto de vista da paisagem, possuem um impacto muito menor do que qualquer central termoelétrica e das relativas infraestruturas. O barulho produzido também é inferior se comparado ao tráfego veicular urbano ou em importantes redes rodoviárias. Em comparação a um sistema fotovoltaico, na presença de correntes de ar razoavelmente constantes, uma turbina eólica produz energia contínua, mesmo na obscuridade, a tal ponto que, geralmente, a produtividade média no tempo é superior aos painéis solares. Apesar da crise econômica, a difusão das instalações eólicas está crescendo em todo o mundo. O ano de 2008 foi recorde para a energia eólica: foram instalados novos sistemas de mais de 27.000 MW, chegando a um total de 120 GW, mais de 1,5 % da necessidade global de energia. Ao lado das grandes instalações de 1,5-3 MW, estão se difundindo outras de pequeno e médio portes, para integrar o consumo elétrico de realidades econômicas circunscritas, também de tipo agrícola.
Trata-se de geradores de eixo horizontal, com rotor de 3-20 m e altura do cubo do eixo de 10 a 20 m, cuja potência nominal varia entre 20 e 200 kW. Além disso, fala-se de “microeólico” para instalações tipicamente de uso doméstico, com potências nominais inferiores aos 20 kW, às vezes, também de poucas centenas de Watts.