O presidente do Banco do Brasil, André Brandão, anunciou nesta terça-feira (23) o volume de R$ 16 bilhões para o custeio antecipado das atividades agrícolas na safra 2021/22. A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) participou da live.
No custeio antecipado, o produtor rural pode usar o crédito para adquirir antecipadamente insumos, tratos da lavoura, mudas e sementes, ração e medicamentos. Com a compra antecipada, o produtor rural consegue melhores condições de preço e mercado. O pré-custeio está disponível para as lavouras de soja, milho verão, algodão, arroz, cana-de-açúcar e café.
“É importante prover essa autonomia para vocês [produtores rurais] para conseguirem fazer a aquisição de insumos de forma antecipada e com certa previsibilidade”, destaca o presidente do Banco do Brasil, André Brandão.
No crédito antecipado, as taxas de juros são de 5% ao ano para médios produtores e 6% ao ano para demais produtores.
O presidente acrescentou que a expectativa é alcançar R$ 210 bilhões na carteira de crédito do agro do banco este ano. Brandão anunciou ainda que o banco não irá mais cobrar tarifa na análise de crédito nas operações de renovação a partir de hoje.
A ministra Tereza Cristina ressaltou que o anúncio do aumento dos recursos destinados para o custeio antecipado é uma notícia animadora para o planejamento dos produtores rurais. “O crédito rural precisa cada vez de mais parceiros, mais gente acreditando no nosso negócio, assim como o Banco do Brasil faz isso há décadas. Precisamos também de mais créditos novos, diferentes. O pré-custeio é importantíssimo, pois o produtor pode comprar antecipadamente e diminui o custo de frete, da logística”.
Sobre o fim da cobrança de tarifas para análise de crédito, a ministra destacou que essa era uma antiga demanda do setor, já que a taxa acabava pro encarecer o crédito.
Participaram da cerimônia virtual o vice-presidente de Agronegócio do BB, João Rabelo, e o gerente de soluções, Fernando Gallo.