TOMRA: soluções para beneficiamento de amendoins

2020 foi um ano de recordes para o amendoim brasileiro no que diz respeito a safra. O aumento da demanda global impulsionado pela pandemia de COVID-19 elevou o patamar dos produtos brasileiros, que vêm ano após ano aumentado o desempenho do amendoim, tanto nos mercados internos como externos. Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam que em 2012, o Brasil produzia 256.600 toneladas do amendoim em casca. A safra 2019/2020, entretanto, apresentou um volume bem mais significativo: 422.200 mil toneladas e, deste total, 406.500 mil (96%) são produzidas no estado de São Paulo.

Apesar da boa evolução, o Brasil ainda ocupa a 12ª posição no ranking mundial de países produtores. Todavia, o país já é o quinto maior exportador, tendo em vista a qualidade do amendoim produzido. De acordo com  alguns especialistas do setor, a área disponível para expansão da cultura no Brasil em rotação com a cana-de-açúcar traz um horizonte interessante de oportunidades para geração de caixa e consolida o país como um futuro importante player no amendoim. Os produtores argentinos, considerados referência mundial na produção de amendoim, intitulam o Brasil como um gigante ainda adormecido.

No entanto, é justo se dizer que apesar de todos os resultados positivos dos últimos anos, o caminho ainda é longo. A aposta na qualidade do amendoim para os mercados de exportação realizado pelas diferentes cooperativas, pequenos e médios produtores têm marcado o ritmo da safra brasileira, no entanto com a aposta na qualidade, é inevitável o aumento da qualidade dos recursos e também de automatização de determinados processos para a obtenção de um produto cada vez mais alinhado com as exigências internacionais.

Com essa premissa em pano de fundo, a TOMRA Food tem-se consolidado como um parceiro de confiança para o mercado brasileiro, introduzindo equipamentos de última geração que permite aos produtores e beneficiadores conseguirem um produto cada vez melhor. Como? “A tecnologia da TOMRA pauta pela introdução de tecnologias de classificação inovadoras de alto desempenho, que permitem aumentar a qualidade do amendoim, reduzir as imperfeições e defeitos, e acelerar os processos em planta, que muitas  vezes ainda utilizam processos de seleção manuais”, explica João Medeiros, Gerente Comercial da TOMRA Food Brasil.

Forte aliado

No que diz respeito a produção de amendoim, as aflatoxinas continuam a ser um grande desafio, muitas vezes responsáveis por desperdícios de produto que acabam por não ser exportado. As máquinas de separação de amendoins da TOMRA podem classificar amendoim com casca, cru, esbranquiçado e torrado, e conseguem por outro lado identificar e remover materiais estranhos, como pedras, tiriricas, talos, caules, cascas, descolorações, ossos, madeiras, grãos de soja e milho, vidros, além de imperfeições impercetíveis ao olho humano, bem como reduzir contaminações por aflatoxina.

João Medeiros explica a importância de combater este problema e o papel da TOMRA na ajuda aos beneficiadores: “Temos muito conteúdo e documentação sobre como a TOMRA pode ser solução para o problema. Este ponto torna-se ainda mais importante para um país como o Brasil, que disputa o mercado da União Europeia com a Argentina”. A UE tem padrões muito rígidos sobre a qualidade do produto e sem o apoio de uma máquina de classificação de alto desempenho, torna-se um desafio ainda maior vender para eles.

A detecção confiável de aflatoxinas pode ter um grande impacto nos negócios de um exportador, como explica o responsável da TOMRA Food: “A detecção criteriosa mitiga os custos extras, mão de obra e manuseio – e a interrupção da operação da planta – incorridos sempre que uma remessa é rejeitada por contaminação por aflatoxinas. Uma rejeição não é apenas cara, mas também pode afetar negativamente a reputação e a imagem da marca do beneficiador. Cada país verifica a existência de aflatoxinas testando amostras do produto, mas este não é um método muito eficiente, pois a aflatoxina tende a estar localizada em diferentes pontos dentro do carregamento. Na TOMRA, analisamos o problema e desenvolvemos uma solução, que provou sua extrema confiabilidade na detecção de aflatoxinas em várias operações, e a única forma verdadeira de reconhecer que cada amendoim é inspecionado pela tecnologia TOMRA Detox.

Papel

Com uma presença a nível mundial, a TOMRA Food procura todos os dias estar alinhada com as expectativas e necessidades dos clientes, que variam de negócio para negócio. Hsufuchi Foods, do Grupo Nestlé, é uma marca de alimentos bem conhecida com a maior participação no mercado de salgadinhos e doces na China continental, Hong Kong e Taiwan. Para reforçar sua posição, a Hsufuchi Foods coloca a qualidade como sua principal prioridade e aplica medidas rígidas de controle de qualidade para ganhar e reter consumidores, levando a uma grande participação no mercado.

Para alcançar essa melhoria nos padrões de segurança do alimento, a Hsufuchi Foods instalou duas classificadoras ópticas da TOMRA em setembro de 2016 com a tecnologia TOMRA Detox. Desde então, o nível de aflatoxina em suas linhas de processamento tem estado consistentemente abaixo dos 20 ppb permitidos pelos regulamentos chineses e com uma elevada taxa de qualidade de produto. Zhang Ahfung, vice-gerente geral responsável pela produção, comenta: “De agosto de 2015 a fevereiro de 2016, tivemos um teste no local de seis meses com o classificador da TOMRA. Durante esse período, testamos várias variedades de amendoim diferentes, e os engenheiros de suporte de aplicação da TOMRA puderam ajustar os parâmetros de classificação, por características de qualidade das diferentes variedades.

Usamos várias medidas de inspeção de qualidade para validar o conteúdo de aflatoxina nos produtos classificados e todos os resultados da validação provaram que o nível de aflatoxina está em conformidade com os altos padrões de qualidade internos da Nestlé. Enquanto isso, o classificador garante que a perda de um bom produto seja mantida ao mínimo, de acordo com os objetivos de sustentabilidade de Hsufuchi. Estamos muito satisfeitos com o desempenho e a facilidade de uso dos classificadores”.

Soluções

A TOMRA Food possui várias soluções para a classificação de amendoins que garantem a remoção de cascas e todo o tipo de materiais estranhos como vidro, pedras (incluindo quartzo), madeira, podridão, plástico, metal e aflatoxina. Os classificadores da TOMRA Food também podem detectar e rejeitar defeitos com base na cor, tamanho, forma, diferenças estruturais e características biométricas.

Validada em distintos e exigentes testes de campo, a máquina TOMRA 3C atinge eficiências de classificação e rendimento de produtos incomparáveis. Levando em consideração que não existe produto perdido, essa máquina de classificação vem aumentar o nível do campeonato. O responsável da TOMRA Food Brasil ressalta “enquanto os classificadores mecânicos são adequados para tarefas de classificação mais simples, os classificadores ópticos complementam a linha de beneficiamento, oferecendo níveis ainda mais altos de precisão, otimizando os rendimentos, reduzindo falsos rejeitos e permitindo a classificação precisa do produto, de modo que algum produto que seria rejeitado ainda possa ser recuperado para uso. A chegada da TOMRA 3C é uma razão adicional para progredir e atualizar as soluções ópticas que não são tão eficazes”.

O TOMRA 3C não depende apenas de câmeras RGB de ambos os lados, embora estas (combinadas com iluminação LED focada de alta intensidade) sejam potentes e eficazes. A diferença crucial aqui é que as câmeras podem ser complementadas por tecnologia de detecção a laser ou infravermelho próximo (NIR), para examinar também o produto de acordo com defeitos estruturais e biológicos. Esta combinação única de tecnologias permite a detecção de imperfeições e contaminantes do produto, mesmo quando as cores dos defeitos são idênticas às do produto bom.

Por outro lado, a Nimbus BSI+ surge como a solução ideal para os beneficiadores de amendoins. Consistente, versátil, alto rendimento e redução de procedimentos manuais são as principais características da máquina que revolucionaram o mercado em 2018. “A Nimbus BSI+ elevou o patamar da classificação e tem a vantagem única de ser capaz de detectar não apenas a cor, mas também a composição química dos produtos”, explica o responsável da TOMRA.

A plataforma Nimbus faz um ótimo trabalho na remoção de materiais estranhos, com o módulo BSI + ela atinge níveis ainda mais altos de segurança dos alimentos, combinando dados sobre a cor e composição dos amendoins, toma decisões mais precisas sobre a classificação do produto. Esses recursos podem beneficiar os processadores de amêndoas, castanhas de caju, avelãs, amendoins, pistache e nozes. Outra vantagem do BSI + é que ele também detecta materiais estranhos e imperfeições do produto que antes eram difíceis de detectar ou separar.

Novidade

Como a inovação é palavra de ordem na TOMRA Food, em breve chegará ao mercado de amendoim a nova máquina TOMRA 5C, um classificador de última geração que está revolucionando o mercado de nuts em geral: “Nossa nova máquina redefine o processamento”, afirma João de Medeiros. “Desenvolvemos tecnologias de ponta que tornam a classificação mais eficiente, mais eficaz e mais econômica – ao mesmo tempo em que abordamos alguns dos maiores desafios da indústria de amendoins e frutos secos, como mão-de-obra, segurança dos alimentos e qualidade do produto. O futuro da classificação começa em breve!”.

Fonte: TOMRA Food

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