Cúpula do Clima: Bolsonaro garante neutralidade climática

Em todo 22 de abril é comemorado, mundialmente, o Dia da Terra. O tema deste ano é ‘Restaurar nossa Terra’. A finalidade da data é estimular a consciência para os problemas da contaminação, degradação e devastação ambiental. Também nesta quinta-feira, teve início a Cúpula dos Líderes sobre o Clima, que reúne chefes de estado e outros representantes para discutir sobre a urgência da crise climática.

Organizada pelos Estados Unidos, este ano a Conferência é virtual. Os países devem unir esforços para obter mais resultados do Acordo de Paris e estabelecer novas metas para reduzir a emissão de poluentes.

A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, foi a primeira a discursar no evento. Ela trouxe a mensagem de que é possível alinhar o desenvolvimento econômico e a geração de emprego com a adoção de políticas de transferência das fontes de energia para bases produtivas limpas e renováveis na produção industrial.

A política foi seguida pelo presidente Joe Biden, que garantiu a redução das emissões de gás carbono em 50% nos Estados Unidos até o final da década. Segundo Biden, a medida “coloca o país em um projeto de zero emissão até 2050”.

“A força das nossas economias depende disso. Os países que tomarem a iniciativa agora serão aqueles que terão os benefícios da energia limpa”, afirmou Biden. Os mandatários norte-americanos frisaram o remanejamento da matriz energética para fontes limpas e renováveis como o principal mecanismo para criar empregos nesta década.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que o Brasil terá sua neutralidade climática até 2050. “Nesse sentido, determinei que nossa neutralidade climática seja alcançada até 2050, antecipando em 10 anos a sinalização anterior. Entre as medidas necessárias para tanto, destaco aqui o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal até 2030, com a plena e pronta aplicação do nosso Código Florestal. Com isso reduziremos em quase 50% nossas emissões até essa data”.

Dia Mundia da Terra

A data foi criada em 1970, após a convocação de um protesto nacional contra a poluição por um senador estadunidense, Gaylord Nelson. Naquele dia, milhões de pessoas se reuniram para se manifestar.

A partir dos anos 90, outros países também adotaram a data. A Organização Nacional das Nações Unidades (ONU) reconheceu a data, em 2009, como o Dia Internacional da Mãe Terra.

Grupos ambientalistas e ecologistas utilizam a ocasião para alertar sobre os problemas do meio ambiente.  A data também marca atos importantes. Em 22 de abril de 2016, foi firmado o Acordo de Paris, que rege medidas de redução de emissão de gases estufa a partir de 2020.

É a segunda vez que o dia é comemorado em meio a pandemia da Covid-19. Os ambientalistas ressaltam também a importância de preservar o meio ambiente para prevenir futuras epidemias.

Fonte: Redação com agências

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