Para a CNA, países podem ser parceiros também na área de cooperação técnica e científica
A diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, abordou as perspectivas da parceria Brasil-China no seminário multissetorial, em Pequim, e destacou a necessidade de ampliar as parcerias entre os países.
O evento foi promovido pelo Ministério da Agricultura como parte da programação da missão empresarial ao país asiático. A CNA é uma das instituições brasileiras que compõem a comitiva do Mapa em uma ampla agenda para estreitar as relações comerciais com a China e está no país desde o dia 23 de março.
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Além da Confederação, participaram da discussão a Capiac (China Association for the Promotion of International Agricultural Cooperation) e o Agricultural Bank of China.
“Eu expliquei o que a China representa em termos comerciais para o agro brasileiro e pontuei a necessidade de ampliarmos a parceria pensando, por exemplo, na cooperação técnica e científica entre os países”, afirmou Sueme.
A diretora disse ainda que Brasil e China têm uma agricultura que cresce baseada no aumento da produtividade por meio de pesquisa e tecnologia e uma cooperação técnica nessas áreas será importante para manter a produção com foco, entre outras questões, na sustentabilidade.
“Além disso, também abordei a defesa de interesses. Os dois países podem atuar juntos em fóruns multilaterais em defesa de temas comuns. São mercados emergentes com influência global e por isso precisamos ampliar nossa relação para além do comércio e do investimento”.