Drones, robôs, Inteligência Artificial e sensores nos campos de cultivo do algodão fazem parte de um cenário que, há algumas décadas, poderia parecer cena de filme futurista. Agora, no entanto, isso virou realidade graças à tecnologia desenvolvida para aprimorar o manejo do algodoeiro.
Essas novidades serão tema do Workshop 3, que integra a programação do 14° Congresso Brasileiro do Algodão (CBA). O evento, realizado pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), ocorrerá em Fortaleza, de 03 a 05 de setembro, e reunirá produtores e especialistas do setor.
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O workshop está dividido em três partes distintas sob a coordenação de Lucio André de Castro Jorge, pesquisador na Embrapa Instrumentação desde 1991, e especialista em machine learning, inteligência artificial e processamento de imagens e drones. É ele quem abre a primeira parte do encontro para falar sobre “drones e sensores para agricultura de precisão”.
“O workshop vem trazer temas muito demandados pelos produtores de algodão que tem se deparado, dia a dia, com a oferta de drones, robôs, soluções de IA e novos sensores prometendo ajudar no manejo da lavoura de algodão, principalmente, no controle de pragas. Algumas destas tecnologias já são realidades no campo, mas será que estão entregando o que anunciam? Esperamos que nesse encontro possamos passar uma visão abrangente sobre os desafios e oportunidades trazidos pelas novas tecnologias na cultura do algodão, tentando responder todas as dúvidas dos produtores”, afirma Lúcio Jorge.
Formado em Engenharia Elétrica pela Faculdade de Engenharia de Barretos, Lúcio Jorge acumula mestrado em Matemática Computacional e Ciência da Computação pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC/USP); e doutorado em Processamento de Sinais e Instrumentação pela Escola de Engenharia da Universidade de São Paulo (SEL-EESC/USP).
Na sequência, será a vez do professor e diretor do Centro Weslaco & Corpus Christi, do Texas A&M AgriLife Research and Extension Center, Juan Landivar, falar sobre drones, sensores, Inteligência Artificial, agricultura de precisão e o que pode se esperar para o manejo da cultura. Com Ph.D. em Fisiologia de Culturas pela Universidade Estadual de Mississippi, Landivar é graduado em Agronomia pela Universidade Estadual de Nova York. Atualmente, dirige o segmento de serviços técnicos para a América do Sul, do Centro Weslaco & Corpus Christi.
A segunda parte do encontro traz o tema “Drones para pulverização”. O engenheiro agrônomo Eugênio Schroder, da Schroder Consultoria Agro, abrirá o debate com foco nas pulverizações agrícolas por drones, suas vantagens e dificuldades. Doutor em fitossanidade, fundador e sócio-diretor da Schroder Consultoria Agro, ele traz experiência de três décadas na área de tecnologia de aplicação aérea e validação agronômica de drones multirrotores.
A terceira e última parte do encontro tratará da robótica para o campo, com palestra de Cem Albukrek, da Agrobotz Tecnologia e Serviços, que explicará como funciona o uso de robôs nas fazendas de cultivo do algodão. Com 20 anos de experiência nesse segmento, Cem é sócio administrador da Agrobotz, que presta serviços de engenharia, robótica, software, produtos químicos e biotecnologia na América Latina e nos EUA.
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