O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento no valor total de R$ 1 bilhão para construção de uma nova unidade de etanol celulósico de segunda geração, o E2G, da Raízen em Andradina, interior de São Paulo.
O aporte é composto por R$ 500 milhões do Programa BNDES e R$ 500 mi do Fundo do Clima, já que o biocombustível pode ser utilizado como matéria-prima de SAF (combustível de aviação) e hidrogênio verde. O projeto da Raízen prevê investimentos de R$ 1,4 bilhão.
A nova planta terá capacidade de produção de mais de 80 milhões de litros anualmente.
John Deere apresenta novas soluções autônomas na CES 2025
Diferente do método convencional, o E2G utiliza enzimas para extrair açúcares da celulose presentes no bagaço da cana, fermentados por leveduras posteriormente. Atualmente, a produção do etanol de segunda geração ainda engatinha no País e representa menos de 1% do etanol nacional.
“A ampliação da produção de E2G contribuirá para fortalecer a posição nacional como um dos principais produtores potenciais de novos biocombustíveis. Apenas para SAF e combustível marítimo, a demanda mapeada pelo BNDES para investimentos é da ordem de R$ 167 bilhões. São investimentos que garantirão a expansão da fronteira tecnológica brasileira”, afirma José Luís Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES.
Com o investimento, a capacidade nacional pode atingir 440 milhões de litros do biocombustível, considerando as seis unidades previstas pela companhia até 2028.
ASSINE MÁQUINAS E INOVAÇÕES AGRÍCOLAS – A PARTIR DE R$ 6,90
➜ Siga a Máquinas & Inovações Agrícolas no Instagram e no Linkedin!