A qualidade do enfardamento da forragem é determinada, sobretudo, pela uniformidade da prensagem da massa do feno, especialmente quando as quantidades tratadas são significativas (por exemplo, no primeiro corte da cizânia), unidas a uma alta densidade, que reduz ao mínimo a quantidade de ar preso, beneficiando a correta e duradoura conservação do produto.
Após uma fase em que pareciam definitivamente reduzidas ao desuso por causa das enfardadeiras cilíndricas, aquelas paralelepípedas de tipo tradicional, que confeccionam fardos de 120×40 cm, estão passando por um período de renovado interesse.
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Diferem-se das enfardadeiras de grande porte (big baler), que confeccionam fardos maiores (por exemplo, de 120×90 cm), mas ambas, graças ao formato quadrado, conferem o aproveitamento máximo do espaço na fase de estocagem, formando, além disso, pilhas definitivamente mais estáveis do que aquelas criadas pelas enfardadeiras cilíndricas.
Em particular, o peso e as dimensões reduzidas dos fardos formados pelas prensas convencionais facilitam a sua movimentação, fator de considerável importância, principalmente nas empresas de condução familiar e onde o cultivo do feno é desenvolvido em terrenos fortemente declives. Além disso, a maior fragmentação da forragem produzida pela prensagem intermitente facilita a ação desagregadora dos sucos digestivos de animais monogástricos, por exemplo, os equinos. Enfim, a reduzida quantidade de ar existente nos fardos produzidos por essas enfardadeiras reduz o perigo de disparo da autocombustão, especialmente em relação às palhas.