Especialistas falaram sobre mudanças e expectativas para o setor em live promovida pela John Deere. Bate-papo teve participação de Silvia Massruhá, chefe-geral da Embrapa Informática e Agropecuária
A tecnologia já faz parte da rotina de grande parte dos agricultores brasileiros e se tornou uma aliada quando o assunto é aumento de produtividade e redução de custos. Mas qual é, de fato, o valor da tecnologia no campo? Para falar sobre o assunto, a 4ª edição da série de lives John Deere Conecta reuniu Silvia Massruhá, chefe-geral da Embrapa Informática e Agropecuária; Rogério Ferrarin, diretor executivo do Grupo Guerino Ferrarin – GGF; Manoela Bertagnolli, diretora da empresa Sementes Butiá; e Rodrigo Bonato, diretor de Marketing de Produto e Agricultura de Precisão John Deere.
“Quando falamos em tecnologia no setor agro, não falamos mais apenas sobre tecnologia da informação. A transformação envolve, além dela, a biotecnologia, a nanotecnologia, a comunicação e a ciência cognitiva. Com isso, nosso desafio é a convergência de todas elas. Precisamos saber como utilizar tudo isso dentro da cadeia, desde a pré até a pós-produção, para melhorar a produtividade e garantir que o Brasil continue avançando em agricultura sustentável”, comentou Silvia Massruhá, chefe-geral da Embrapa Informática e Agropecuária.
A evolução tecnológica mudança no conceito da ‘agricultura de precisão’, que, somada ao conhecimento, se torna ‘agricultura de decisão’, transformando dados em valor e inteligência para a tomada de decisão assertiva e em tempo real. “Esse é um conceito que trabalhamos há alguns anos na John Deere, e está embasado na conectividade do campo, que não é apenas para conectar máquinas, mas também pessoas. São elas, conectadas no campo, que irão transformar o agro brasileiro”, ressaltou Rodrigo Bonato, diretor de Marketing de Produto e Agricultura de Precisão John Deere.
De fato, o agricultor brasileiro segue como um dos mais conectados do mundo e os resultados são vistos no aumento da produtividade. “Cada atividade nossa no campo tem uma máquina e um equipamento por trás e você consegue monitorá-la. Desta forma, melhoramos os processos, desde a coleta de solo, passando pela distribuição de sólidos, plantio, diagnósticos de doenças, pragas e ervas, pulverização e colheita. Assim, agimos no momento certo e evitamos atrasos”, ressaltou Rogério Ferrarin, diretor xecutivo do Grupo Guerino Ferrarin – GGF.
“A agricultura pode ter toda a tecnologia empregada do mundo, mas ela vai continuar sendo feita por pessoas. E, se as pessoas não tiverem esse DNA de inovação e de compartilhamento, vamos demorar um pouco mais para chegar onde queremos. Precisamos trabalhar colaborativamente”, finalizou Manoela Bertagnolli, diretora da empresa Sementes Butiá.