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Altos custos causam queda de 0,8% no PIB do agro

por redação 21/06/2022
escrito por redação 21/06/2022

Resultado decorrente em grande medida da forte alta dos custos com insumos, tanto na agropecuária quanto nas agroindústrias

Alta dos custos causa queda de 0,8% no PIB do agronegócioO Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro, calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), recuou 0,8% no primeiro trimestre de 2022, resultado decorrente em grande medida da forte alta dos custos com insumos, tanto na agropecuária quanto nas agroindústrias.

Ressalta-se que tal queda se verifica frente ao patamar recorde de PIB alcançado em 2021, ano em que o recorde obtido em 2020 foi renovado. Considerando esse desempenho no primeiro trimestre de 2022 e o comportamento do PIB brasileiro no período, estima-se que a participação do setor na economia fique em por volta de 26,24% em 2022, pouco abaixo dos 27,6% registrados em 2021.

Entre os segmentos do agronegócio, o PIB cresceu no primeiro trimestre apenas para o de insumos (9,61%), com quedas no primário (2,48%), na agroindústria (0,43%) e nos agrosserviços (1,51%). O desempenho do segmento de insumos foi impulsionado sobretudo pelas valorizações de preços dos insumos agrícolas, como fertilizantes, defensivos e máquinas – o que, por sua vez, se reflete na pressão de custos sobre a agricultura mencionada. Pela perspectiva dos ramos do agronegócio, os cenários foram de baixa para o agrícola (-0,75%) e para o pecuário (-0,96%).

No caso do segmento primário agrícola, a queda do PIB do agronegócio refletiu exclusivamente a forte alta dos custos com fertilizantes, defensivos, combustíveis, sementes e outros. A redução não foi ainda mais intensa pois também se estima crescimento do faturamento desse segmento no ano, reflexo da expansão esperada das safras e da alta dos preços médios reais dos produtos agrícolas. Já no primário pecuário, o aumento do PIB decorre de um comportamento quase estável esperado para o faturamento anual, mas associado a uma modesta redução dos custos frente ao primeiro trimestre de 2021, sobretudo devido ao patamar expressivamente elevado alcançado naquele período.

A estagnação do faturamento pecuário, por sua vez, reflete os movimentos divergentes entre as atividades que compõem o segmento: os preços subiram na comparação trimestral para bovinos, aves de corte, ovos e leite, mais caíram expressivamente para suínos; já a produção aumentou para bovinos e aves, mas reduziu para leite, ovos e suínos.

Para o PIB do segmento agroindustrial, a queda modesta no trimestre decorreu de reduções para as agroindústrias de base agrícola (0,1%) e de base pecuária (1,89%). Assim como dentro da porteira, a queda refletiu o aumento dos custos industriais a taxas superiores às do crescimento esperado para o faturamento. Além dos maiores preços das matérias-primas agropecuárias, outros custos também se elevaram, como os de energia e logísticos, ao passo que a ainda enfraquecida demanda doméstica dificulta o repasse desses custos aos preços ao consumidor.

Insumos

Considerando os dados coletados até março, o PIB do segmento de insumos do agronegócio cresceu 9,61% no primeiro trimestre de 2022. O segmento foi impulsionado pelo desempenho das atividades que compõem o ramo agrícola – o PIB do segmento de insumos agrícolas cresceu 13,77%, ao passo que o PIB dos insumos pecuários recuou 2,53%. A partir da Figura 1 é possível verificar o desempenho individual de cada atividade que compõe o segmento.

Com base nos dados coletados até março deste ano, a projeção para a indústria de fertilizantes e corretivos do solo indica crescimento de 84,78% do faturamento anual. Esse resultado reflete a valorização dos preços, que cresceram, em termos reais, 107,64% na comparação entre o primeiro trimestre de 2022 e o primeiro de 2021. Para a produção anual nacional, no entanto, é estimada redução de 11,01%. Ao longo de 2021, a alta dos preços dos fertilizantes já impulsionou os custos de produção dos agricultores, pressionando as suas margens – cenário que se agrava em 2022.

Neste início de ano, em meio ao conflito no Leste Europeu, as sanções econômicas impostas à Rússia dificultaram as transações de fertilizantes (e de outros produtos) desse país e, consequentemente, elevaram os preços desses insumos. Além disso, a alta dos preços de matérias-primas utilizadas na produção de fertilizantes, como o gás natural, também tem influenciado os preços do produto final.

Em relação aos defensivos, estima-se crescimento de 50,77% do faturamento anual da indústria, como resultado do avanço dos preços reais, que cresceram 20,81% na comparação entre trimestres iguais, e da maior produção anual esperada, cuja projeção indica aumento de 24,80%. Em alguma medida, a alta dos preços reflete a restrição de oferta mundial tanto de defensivos quanto de matérias-primas para a sua produção, decorrente, principalmente, de gargalos logísticos.

Por outro lado, a despeito do encarecimento, a demanda por defensivos deve se manter aquecida, uma vez que, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), é esperado crescimento da área tratada em 2022, em virtude do aumento da área plantada no Brasil e da proliferação de pragas, doenças e ervas daninhas de difícil controle nas lavouras.

Máquinas agrícolas

Para a indústria de máquinas agrícolas, é esperado crescimento de 39,45% do faturamento anual, decorrente da alta dos preços reais, que avançaram 21,05% na comparação entre trimestres iguais, e do aumento da produção anual nacional, para a qual se espera crescimento de 15,20%. No início deste ano, a indústria sustentou o bom desempenho que se verificou ao longo do ano passado. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), apesar da presença de alguns gargalos, que envolvem a obtenção de peças e componentes, o saldo para o setor se mantém positivo em virtude do desempenho da agricultura brasileira e crescimento da renda no campo.

Para a indústria de rações, espera-se queda de 11,17% do faturamento anual, em virtude da desvalorização de 14,83% dos preços reais, na comparação entre trimestres iguais. Já para a produção anual, é esperado crescimento de 4,3% em relação a 2021. É importante destacar que esse resultado dos preços está atrelado ao fato de que, no primeiro trimestre de 2021, a média dos preços das rações esteve consideravelmente alta, relativamente aos outros trimestres daquele ano. Todavia, o alto patamar dos preços da alimentação animal segue sendo uma preocupação para os pecuaristas.

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AGROagronegócioalta das custosCepeaEsalq-USPPIB do Agronegócio
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