Há cerca de dois anos, o mercado de locação de máquinas e equipamentos para construção civil passava por um período de intensa demanda. Construtoras eram obrigadas a ajustar os cronogramas de obras por conta da escassez de equipamentos. Em muitos casos, as contratações precisavam ser agendadas com até seis meses de antecedência. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas Locadoras de Bens Móveis (Alec), o número de locadoras de equipamentos para a construção civil, que em 2010 era de aproximadamente 2.400 empresas e teve um aumento de 20% até 2012. Se no setor de construção civil o mercado anda aquecido, imagine na agricultura, que a cada dia adota mais tecnologia no manejo da lavoura e nos últimos dois anos vive a euforia de safras recordes?
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De olho nas oportunidades criadas pelo setor e em busca de diversificação, empresas se adequaram para atender à nova demanda do campo. Uma delas é o Grupo Gafor. Há quatros anos, a empresa, que antes prestava serviços somente para o setor de transporte rodoviário, ampliou os negócios para além do segmento de logística, agregando a atividade de locação de máquinas e implementos agrícolas e de construção. Segundo Philippe Aymard, diretor de negócios da Gafor, hoje são oferecidos todos os tipos de máquinas para os tratos agrícolas (plantio, colheita, preparo de solo, adubação e pulverização) e para serviços de obras civis. “Oferecemos aluguel de máquinas e todo o processo operacional. Em alguns casos, desde o plantio até a entrega final do produto. Verificamos a quantidade adequada, a região onde as máquinas vão operar e o perfil do cliente, e traçamos o melhor serviço, para atender às suas necessidades”, explica Aymard.
A locação tem um prazo de 36 a 60 meses e só emprega máquinas nacionais. “Não há preferência de marcas, pois o grupo trabalha com todas e indica as que mais se adaptam às necessidades do produtor”, diz. A grande vantagem da locação, segundo Aymard, é o valor da máquina em si. “Comprar é um investimento que tende a ser alto. Em muitos casos, o recurso pode ser utilizado para o incremento da própria lavoura ou das instalações da fazenda”, salienta.