O valor da locação depende de uma análise prévia. Não há uma tabela de preços pré-fixada, mas, em termos gerais, o que se pode dizer é que o serviço custa até 3% do valor do equipamento, mensalmente.
Nos últimos anos, segundo o diretor de negócios da Gafor, o foco principal tem sido a cultura da cana. A demanda desse setor fez com que a operação da empresa se concentrasse no Estado de São Paulo, principalmente nos famosos municípios canavieiros, como Ribeirão Preto. Atualmente, os seus principais clientes são os grandes grupos do setor sucroalcooleiro, a exemplo da Raízen e da francesa Union DAS, além de empresas especializadas em grãos. “Enxergamos novos negócios e oportunidades abrindo-se na cultura da soja e milho”, reforça Aymard.
Por enquanto, a expectativa é intensificar o atendimento no setor canavieiro, uma vez que até 2014 haverá novas regras no corte da cana, em substituição do corte manual. Até lá, segundo Aymard, mais investimentos do próprio grupo virão. “Temos novos projetos e boas perspectivas para o mercado sucroalcooleiro. Esperamos que a safra deste ano seja boa e, para o próximo ano, a expectativa é de mais crescimento”, afirma. “Não é à toa que o setor da cana-de- -açúcar vive momento de expansão e de investimentos estrangeiros. Com isso, todos ganham. Há espaço até para aqueles pequenos prestadores de serviços de aluguel e operação”, diz.
A terceirização do Corte, Carregamento e Transporte, o famoso (CCT), com grandes operadores, tornou-se realidade. “A missão de operadores logísticos, como o Grupo Gafor, por exemplo, é provar que o ‘corebusiness’ (parte central de um negócio) de seus clientes é produzir açúcar e álcool, e que de a parte logística deve ser realizada por quem entende e pode ajudar as usinas a reduzirem custos”, reforça.