Antonio Alfredo Teixeira Mendes, presidente da Câmara setorial de equipamentos de irrigação (CSEI) para um mandato de mais dois anos, durante a cerimônia na Agrishow, se mostrou bastante animado com o potencial de crescimento do setor: “Vale a pena destacar que esse é o momento da agricultura irrigada no Brasil, que está deixando de ser um nicho de mercado para se inserir como uma ferramenta de produtividade e geração de ganho na agricultura brasileira”, afirmou.
Segundo Mendes, já há um consenso no Brasil que não há agricultura desenvolvida sem a utilização da irrigação. “Por exemplo, hoje o investimento é alto no processo de produção, temos equipamentos sofisticados, sementes, o custo da terra é elevado, não se pode correr o risco de perder o investimento por conta de fatores climáticos”.
Bandeiras. Para Mendes, a principal meta do seu segundo mandato será a intensificação da luta pela desburocratização no processo de compra de equipamentos para irrigação, já que a burocratização e a falta de procedimentos únicos tornam o processo de aquisição de equipamentos lento.
Mendes explicou que é necessário definir um procedimento único para todos os Estados trabalharem junto à Agência nacional de águas, com um conjunto de informações padronizadas para facilitar o processo, ressaltando ainda que o setor público tem se mostrado consciente sobre as necessidades do setor. “Existe conscientização que irrigação é importante e que isso é um fator de conservação ambiental”, lembrou.
Otimismo. Mendes e outras associadas da CSEI se mostraram otimistas com o desempenho do setor. “Nos últimos três anos crescemos cerca de 15 a 20% por ano. Para 2013 não será diferente: a expectativa continua sendo a mesma”, aposta Mendes.
O presidente da ABIMAQ, Luiz Aubert Neto, disse que o maior desejo é ver a agricultura irrigada prosperar, ver o país melhorar e crescer, porque só isso justifica todo o esforço que os fabricantes de máquinas e equipamentos vem fazendo para se manter no mercado.
