Máquinas e Inovações Agrícolas

Bancos facilitam o financiamento de máquinas durante a Agrishow

Ribeirão Preto (SP) – Quem visitar a Agrishow, que ocorre até sexta-feira (29) em Ribeirão Preto, encontrará algumas das principais instituições financeiras à disposição para a consulta e a concretização de operações de empréstimos para aquisição de máquinas e equipamentos. Neste ano, estão com estande montado e equipes de atendimento atuando na feira o Banco do Brasil, BNDES, Bradesco, Caixa Econômico Federal e Santander. Todos estão disponibilizando suas linhas de investimento para atender aos produtores rurais (agricultores familiares, médios e grandes produtores), cooperativas e empresas do agronegócio.

O Banco do Brasil, por exemplo, disponibilizou, apenas em recursos próprios, um total de R$ 536 milhões para financiar e fomentar o agronegócio, sem contar as linhas oferecidas em parceria dom o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). De acordo com a instituição, uma estimativa dos 25 mil clientes potenciais que devem passar pela feira, possuem um limite de R$ 10,2 bilhões em crédito pré-aprovado para investir. As linhas de investimento são utilizadas para aquisição de máquinas, equipamentos, implementos, softwares e outros itens que agregam tecnologia ao campo.

Para a feira, o BNDES traz linhas especiais de crédito para o setor, que atendem às necessidades de agricultores e pecuaristas de todos os portes, desde o pequeno produtor familiar, passando pelas cooperativas, até os grandes empreendedores do agronegócio.

O Bradesco oferece soluções de negócios para o empresário do campo, que vão desde a cobertura de despesas de produção e apoio à comercialização até opções de crédito para a compra de máquinas e equipamentos ou investimentos para expandir, modernizar, ampliar ou realocar empreendimentos na área de agronegócios.

Iniciativa semelhante tem a Caixa. As linhas de crédito rural são destinadas ao custeio, investimento e comercialização – agrícola e pecuária. São financiáveis investimentos fixos e semifixos, para produtores rurais, de acordo com os limites do programa. Esses financiamentos são contratados por meio da linha RO, lastreados com recursos da exigibilidade bancária, com taxas de juros que variam entre  8,75% ao ano e 10,5% ao ano.

Já o Santander lança dez medidas para se aproximar do produtor rural brasileiro. Para avançar nesse mercado, em 2015 o banco reduziu em 40% o tempo para liberar financiamentos ao segmento. A carteira de financiamentos do banco para a cadeia aumentou 10% só no ano passado.

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