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Brasil e China se comprometem a aprofundar cooperação agrícola

Ministros das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e do Brasil, Mauro Vieira, co-presidiram na última sexta-feira (19) o quarto Diálogo Estratégico Abrangente China-Brasil

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, co-presidiram na última sexta-feira (19) o quarto Diálogo Estratégico Abrangente China-Brasil dos Ministros das Relações Exteriores, prometendo fortalecer a sinergia das estratégias de desenvolvimento e expandir a cooperação em campos emergentes, informa a agência “Xinhua”.

As relações China-Brasil resistiram ao teste de um cenário internacional em constante evolução, disse Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China.

Desde que a China e o Brasil lançaram o diálogo estratégico abrangente, há 10 anos, a confiança mútua se tornou mais forte, a comunicação entre os dois lados foi mais profunda e a cooperação bilateral em vários campos mostrou perspectivas mais amplas, disse Wang.

Os dois lados se entendem e se apoiam em questões que envolvem seus respectivos interesses centrais e principais preocupações, o que fornece uma garantia sólida para o crescimento sólido e constante das relações China-Brasil, disse ele.

A China sempre deu prioridade às suas relações com o Brasil em sua diplomacia geral e em sua diplomacia com a América Latina e apoia o Brasil na promoção do desenvolvimento e da revitalização nacionais, disse ele.

A China está pronta para trabalhar com o Brasil para aproveitar o 50º aniversário de suas relações diplomáticas como uma oportunidade para fortalecer a sinergia das estratégias de desenvolvimento, abrir novas áreas e explorar novos potenciais de cooperação, de modo a injetar novo impulso e abrir novas perspectivas para a parceria estratégica abrangente China-Brasil, acrescentou.

Vieira, por sua vez, disse que as relações Brasil-China obtiveram grande progresso, graças à sólida confiança mútua entre e à orientação estratégica dos dois chefes de Estado.

Descrevendo a cooperação bilateral como mutuamente benéfica, em grande escala, de alta qualidade, de rápido crescimento e abrangente, ele disse que ela forneceu apoio vital para o desenvolvimento de ambos os países e trouxe benefícios tangíveis para os dois povos.

O Brasil preza por suas relações com a China, permanece comprometido com o princípio de Uma Só China e espera aprofundar a cooperação em vários campos, de modo a elevar as relações Brasil-China a novos patamares, disse Vieira.

As duas partes tiveram uma comunicação aprofundada e chegaram a um amplo consenso sobre cooperação prática, situação internacional, coordenação multilateral e questões de pontos críticos, entre outros.

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Ambas as partes se comprometeram a fortalecer os intercâmbios de alto nível, a desempenhar plenamente o papel da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação, do Diálogo Estratégico Abrangente China-Brasil dos Ministros das Relações Exteriores e de outros mecanismos e a retomar os mecanismos de consulta bilateral em vários campos em uma data breve.

Eles prometeram se apoiar mutuamente na tomada de seu próprio caminho de modernização que se adapte às suas respectivas condições nacionais, explorar a sinergia estratégica entre a cooperação do Cinturão e Rota e reindustrialização e o Novo Programa de Aceleração do Crescimento do Brasil, aprofundar a cooperação em áreas tradicionais como agricultura, minerais energéticos, infraestrutura e aeroespaço, e expandir a cooperação em campos emergentes, como interconectividade, saúde, desenvolvimento verde, economia digital, energias limpas e inteligência artificial.

Ambos os lados se comprometeram a tornar um sucesso uma série de celebrações pelo 50º aniversário das relações diplomáticas, a buscar a restauração total dos intercâmbios entre pessoas e a consolidar o apoio público à amizade China-Brasil.

Eles assinaram um acordo sobre a facilitação mútua de vistos para expandir ainda mais o intercâmbio de pessoal entre os dois países.

Reconhecendo a crescente influência global da relação China-Brasil, que vai muito além do âmbito bilateral, ambos os lados expressaram sua disposição de fortalecer a coordenação estratégica nos âmbitos das Nações Unidas, do Grupo dos 20 (G20), do BRICS e da Organização Mundial do Comércio, melhorar a voz e a representação dos países em desenvolvimento e salvaguardar os interesses comuns dos mercados emergentes e dos países em desenvolvimento.

A China expressou seu apoio ao Brasil para sediar a Cúpula de Líderes do G20 no Rio de Janeiro e expressou sua disposição de manter a direção certa da governança global e trabalhar com o Brasil para um mundo multipolar igual e ordenado, bem como uma globalização econômica inclusiva que beneficie a todos.

Ambos os lados se comprometeram a procurar solução política para questões de pontos críticos e contribuir para promover o desenvolvimento pacífico.

Concordando que a cooperação China-América Latina serve os interesses comuns da China e da América Latina e abraça a tendência de desenvolvimento dos tempos, as duas partes expressaram sua disposição de ativar ainda mais a cooperação China-América Latina, de modo a ajudar os países regionais a se fortalecerem por meio da unidade e acelerarem o desenvolvimento e a revitalização.

 

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