Segundo o IBGE, capacidade disponível para armazenamento no Brasil foi de 201,4 milhões toneladas
No 1º semestre de 2023, a capacidade de armazenagem no Brasil foi de 201,4 milhões toneladas, 4,8% superior ao semestre anterior. O número de estabelecimentos subiu 3,0% em relação ao último semestre de 2022.
O Rio Grande do Sul tem o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.214) e o Mato Grosso tem a maior capacidade: 51,7 milhões de toneladas.
O estoque de produtos agrícolas totalizou 76,1 milhões de toneladas, um aumento de 16,2% frente aos 65,5 milhões de toneladas do primeiro semestre de 2022.
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Neste primeiro de semestre de 2023, todas as grandes regiões do país tiveram aumentos no número de estabelecimentos: Norte (24,7%), Centro-Oeste (3,6%), Sudeste (1,7%), Sul (1,5%) e Nordeste (0,2%).
Em relação aos cinco principais produtos agrícolas existentes nas unidades armazenadoras, os estoques de soja representaram o maior volume (46,9 milhões de toneladas), seguidos pelos estoques de milho (17,1 milhões), arroz (4,8 milhões), trigo (3,3 milhões) e café (0,8 milhão). Esses produtos constituem 95,9% do total estocado entre os produtos monitorados por esta pesquisa.
Capacidade dos silos atinge 105,2 milhões de toneladas, com alta de 6,0%
Em termos de capacidade útil de armazenagem, os silos predominam no país, tendo alcançado 105,2 milhões de toneladas, o que representou 52,2% da capacidade útil total. Em relação ao segundo semestre de 2022, os silos apresentaram um acréscimo de 6,0% na capacidade.
Na sequência, os armazéns graneleiros e granelizados atingiram 73,2 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, 4,0% superior à capacidade verificada no período anterior. Esse tipo de armazenagem é responsável por 36,3% do total do país.
Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveis somaram 23,1 milhões de toneladas, o que representou um aumento de 1,9% em relação ao segundo semestre de 2022. Esses armazéns contribuem com 11,5% da capacidade total de armazenagem.
Os silos predominam no Sul, sendo responsáveis por 64,4% da capacidade armazenadora da região, seguido dos graneleiros com 25,3%. A capacidade instalada com silos, no Sul, representa 46,1% da capacidade total do país com esse tipo de armazenagem.
O tipo “graneleiros e granelizados” aparece com maior intensidade no Centro-Oeste, com 51,2%, seguido dos silos com 42,0%. Este aspecto é compreensível pelo fato de a região contar com a maior participação na produção nacional de grãos, onde são encontradas grandes propriedades, que muitas vezes enfrentam dificuldades de escoamento da safra. A capacidade instalada com graneleiros, no Centro-Oeste, representa 58,3% da capacidade total do país com esse tipo de armazenagem.
Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis predominam no Sul (33,5%), que é seguido de perto pelo Sudeste (30,7%). Essas regiões são, respectivamente, grandes produtoras de arroz e café, produtos que são armazenados em sacarias e que utilizam este tipo de armazém. Elas, juntas, correspondem a 64,2% da capacidade total de armazéns convencionais, estruturais e infláveis do país.
Número de estabelecimentos aumentou
A Pesquisa de Estoques encontrou 8.684 estabelecimentos ativos no primeiro semestre de 2023, com acréscimo de 3,0% frente ao segundo semestre de 2022. Neste primeiro semestre de 2023, as cinco regiões do país tiveram aumentos no número de estabelecimentos: Norte (24,7%), Centro-Oeste (3,6%), Sudeste (1,7%), Sul (1,5%) e Nordeste (0,2%).
O Rio Grande do Sul tem o maior número de estabelecimentos de armazenagem (2.214), seguido do Mato Grosso (1.487) e Paraná (1.370). Mato Grosso tem a maior capacidade de armazenagem do país, com 51,7 milhões de toneladas. Desse total, 57,8% são do tipo graneleiro e 35,7% são silos. O Rio Grande do Sul e o Paraná têm 35,6 e 33,5 milhões de toneladas de capacidade, respectivamente, sendo o silo o tipo de armazém predominante.
Estoques de soja, trigo e café crescem, enquanto os de milho e de arroz caem
O estoque de produtos agrícolas totalizou 76,1 milhões de toneladas, um aumento de 16,2% frente aos 65,5 milhões de toneladas do primeiro semestre de 2022.
No primeiro semestre de 2023, soja (33,0%), trigo (44,2%) e café (10,1%) apresentaram acréscimo nos estoques quando comparados com o mesmo semestre do ano anterior, enquanto o milho (-11,5%) e o arroz (-5,1%) apresentaram queda.
Esses produtos constituem 95,9% do total estocado entre os produtos monitorados por esta pesquisa, sendo os 4,1% restantes compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.
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