Especialista comenta sobre as vantagens do sensoriamento remoto de áreas agrícolas, como a redução de custos e o aumento de produtividade
As tecnologias geoespaciais, especialmente o sensoriamento remoto a partir de dados orbitais, auxiliam empresas públicas e privadas no controle de áreas e na tomada de decisão mais assertiva.
Por meio de imagens captadas por nanossatélites, é possível realizar o processamento, a análise e a disponibilização de informações geoespaciais, com sistemas que geram dados precisos e atualizados.
Outra vantagem do monitoramento remoto é a redução de custos e o aumento da produtividade. Isso porque as empresas que apostam nesta solução conseguem ter informações mais atualizadas, construir fluxos de trabalho mais eficientes, além de reduzir custos como os de transporte, logística e vistorias.
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O uso do sensoriamento remoto pode ser, ainda, um grande aliado no processo de liberação de créditos agrícolas, pois permite realizar o acompanhamento frequente de áreas passíveis de financiamentos por instituições financeiras, garantindo um gerenciamento mais confiável da área financiável e, por consequência, ampliar o controle do risco operacional e de fraudes.
O assunto foi tema de estudo da mestra e doutora em Geociências Aplicadas e Geodinâmica pela Universidade de Brasília, Sumaia Resegue Aboud Neta. Ela utilizou imagens dos nanossatélites Planet para fazer o monitoramento e detectar alterações nos padrões de áreas agrícolas. Com os dados obtidos e analisados, acompanhou os ciclos produtivos de cada tipo de produto agrícola, sem necessariamente precisar visitar as áreas. Confira o relato de Sumaia:
