Plantadeira autônoma da Horsch, a Gantry RO G 500, tem capacidade total de 12.000 litros
A Horsch apresentou recentemente seu projeto conceito de uma plantadeira autônoma, a Gantry RO G 500, após a máquina passar o segundo semestre de 2022 trabalhando a semeadura de soja nesta região do Brasil. O modelo autopropelido tem capacidade de percorrer autonomamente linhas previamente planejadas em um computador.
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A Horsch RO G 500 possui uma unidade de motorização centralizada, posicionada acima das linhas de plantio. O tracionamento é frontal e traseiro, com espaçamento entre eixos de 11 e 4 metros, respectivamente. Com essa configuração, ela passa apenas uma vez na linha prevista para evitar compactação, principalmente em solos úmidos. Além disso, conta com tanques centrais de sementes com uma capacidade total de 12.000 litros.
“Eles foram desenvolvidos assim pensando especialmente na semeadura de soja, onde grandes volumes de compartimentos de sementes são úteis para aumentar a eficiência da operação reduzindo os tempos de parada para reabastecimento”, esclarece Michael Horsch, fundador da empresa e responsável pelo desenvolvimento da máquina.
Outras características da plantadeira autônoma da Horsch
Sob a unidade de motorização, estão montadas as linhas de plantio da conhecida série Maestro da Horsch, totalizando uma largura de trabalho de 24 metros. Além de:
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Discos duplos em V com roda limitadora de profundidade para garantir uma deposição precisa das sementes e a manutenção constante da profundidade de semeadura;
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Design: o peso necessário para os discos de corte e pressão das linhas pode ser transferido do chassi, com os tanques de semente e motor, para a barra de plantio e distribuído por toda a largura de trabalho;
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A altura do chassi permite que a barra de plantio possa copiar as irregularidades do solo e terraços;
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Larguras de trabalho de até 36 metros;
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Possibilidade de troca das barras de plantio de verão por de inverno.
Além da tecnologia GPS e do aprimoramento do planejamento de tráfego para um uso mais eficiente. Para isso, diversas tecnologias estão sendo testadas e avaliadas. “Estou especialmente preocupado com a integração ideal de um robô no fluxo de trabalho operacional”, diz Michael Horsch.
Na visão dele, a oportunidade de usar uma unidade autônoma, para a semeadura, por exemplo, reside no fato de que os colaboradores nas fazendas podem ter tarefas muito variadas. “No uso prático da Horsch Gantry, a ênfase está principalmente na autonomia e logística”, ressalta ele. “A autonomia traz a vantagem de poder operar sistemas altamente avançados através de ferramentas digitais como smartphones e tablets, aproveitar a expertise agronômica e, assim, criar uma nova e moderna área de atuação”, finaliza.
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