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Cummins apresenta o conceito do motor B6.7 a etanol, com 325 hp de potência

Desenvolvido com base em engenharia aplicada na série B, o motor conta com trabalho direcionado ao mercado brasileiro, operando com etanol, com foco em aplicações no campo

Cummins apresenta o conceito do motor B6.7 a etanol, com 325 hp de potência

Mauricio Biadola, diretor de Vendas da Cummins Brasil, apresenta motor B6.7 movido a etanol

Clarisse Sousa, Ribeirão Preto (SP) – Na Agrishow 2025, a Cummins apresenta o conceito do motor B6.7 movido a etanol, desenvolvido para demonstrar o potencial desse biocombustível como uma alternativa viável na transição energética do agronegócio brasileiro. O modelo está sendo projetado para operar com 100% de etanol hidratado produzido no país.

Com 325 hp de potência e 895 Nm de torque, o motor conceito entregará, segundo a fabricante, desempenho equivalente ao de um motor diesel, com a vantagem de utilizar um combustível limpo e renovável.
Seu sistema de injeção direta a 350 bar, cabeçote com duplo comando de válvulas e turbocompressor ideal para as condições operacionais brasileiras, promete alto potencial de eficiência energética e uma operação mais silenciosa e limpa, assim como manutenção facilitada.

Em coletiva de imprensa realizada na Agrishow 2025, nesta terça-feira (29), executivos da Cummins enfatizaram a preocupação da Cummins com a descarbonização, especialmente em países como o Brasil, que possui ampla aptidão para os biocombustíveis.

“Dentro da estratégia Destino ao Zero, que guia a transição energética da empresa com base em inovação, colaboração e sustentabilidade, o etanol surge como um elemento viável e importante”, diz Mauricio Biadola, diretor de Vendas da Cummins Brasil.

“Essa estratégia parte do entendimento de que o caminho para a descarbonização passa por múltiplas rotas, respeitando a vocação energética e a infraestrutura de cada país. No caso do Brasil, além do gás natural, biometano e biodiesel, o etanol ocupa uma posição estratégica por sua disponibilidade, infraestrutura consolidada e potencial de redução de emissões”, completa.

O etanol tem desempenhado um papel significativo na agricultura brasileira, não apenas como produto de exportação, mas também como insumo energético utilizado diretamente dentro das propriedades rurais. Sua aplicação como combustível fortalece a lógica de economia circular no campo e contribui para ganhos de eficiência, redução de custos logísticos e menor dependência de fontes fósseis.

Nesse contexto, a Cummins está investigando uma solução para aplicações comerciais. Originado a partir de uma iniciativa nos Estados Unidos visando descarbonização e sustentabilidade, o conceito tem como base uma arquitetura desenvolvida para operar com tecnologia de ciclo Otto — o que amplia as possibilidades da marca em oferecer soluções complementares aos motores diesel.

O motor, desenvolvido com base em engenharia aplicada na série B, conta com um trabalho direcionado ao mercado brasileiro, operando com etanol, com foco em aplicações no campo — especialmente em propriedades com maior integração ao uso do biocombustível.

“Trata-se de uma alternativa dentro do ecossistema do etanol. Acreditamos que pode atender a operações específicas, especialmente no agronegócio, como em propriedades com produção própria de combustível, frotas regionais e rotas fechadas, onde o uso do etanol ganha competitividade e agrega valor à operação”, reforça Biadola.

O sistema de pós-tratamento utilizado, do tipo three-way (catalisador de três vias), é mais simples e menos oneroso quando comparado aos sistemas aplicados a motores diesel modernos, já que o etanol proporciona uma queima mais limpa e com baixa emissões.

Embora ainda não esteja em produção comercial, o conceito vem despertando o interesse de potenciais clientes e demonstra capacidade técnica e versatilidade para aplicações do setor agrícola.

“A expansão do uso do etanol em soluções energéticas para o agronegócio depende da evolução do ambiente regulatório e da mobilização de toda a cadeia. Temos atuado com foco em desenvolvimento tecnológico e diálogo com o setor, mas entendemos que a consolidação dessa rota exige um esforço conjunto entre indústria, governo e os próprios produtores rurais”, afirma Biadola.

O conceito foi desenvolvido para aplicações em máquinas agrícolas de médio porte, como pulverizadores, adubadoras, colheitadeiras e outras soluções off-road.2

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