Entender as exigências do mercado nacional de peças de reposição sempre foi prioridade dentre as estratégias de negócio da Altezza, marca da K2ON. Para desenvolver cada produto, especialmente os faróis de LED, são consideradas, uma a uma, as necessidades apontadas pelos clientes. Desenvolvedores e compradores “trabalham” juntos para criar a peça que melhor se adequa à demanda. É dessa forma que a Altezza, situada na capital paulista, vem trabalhando desde a sua fundação, em 1999.
Quando resolveu apostar em luminárias para maquinários pesados o diretor Renato Alves Pedro quis entender especialmente como trabalhavam as marcas concorrentes e o que elas ofereciam ao mercado brasileiro. Manter a atenção ao que o mercado pede continua sendo um dos fatores cruciais para estabelecer e estreitar o relacionamento com clientes e parceiros. A proximidade fez toda a diferença na consolidação da marca – inicialmente no setor de mineração e, agora, no florestal e agrícola.
Mudança de rumo
Há cerca de dois anos, de olho nos resultados significativos obtidos pelo setor agrícola, a Altezza resolveu expandir seus negócios e mirar o segmento, especialmente as usinas de cana. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as vendas de máquinas para a agricultura, embora tímidas, têm sido as mais representativas. Além disso, o agronegócio é a atividade que mais tem participação no PIB nacional.
“Foi uma falha não olharmos para essa área antes. De dois anos para cá, passamos a enxergá-la e, agora, queremos entrar para esse mercado oferecendo produtos com qualidade e o melhor preço”, ressalta Pedro. Para garantir essa participação, o diretor afirma que, apesar da crise, a ordem é investir. “Em um ano, esperamos nos consolidar também no mundo agrícola”, diz.
O esforço para estar presente em outras regiões do Brasil se intensifica com a distribuição em revendas de peças de reposição. “Pretendemos colocar os nossos produtos à disposição em áreas onde é grande a demanda por peças de reposição. Em um ano, queremos estar no Mato Grosso, por exemplo, que é uma das regiões mais importantes para o segmento”, salienta. O diretor não revela outros destinos, mas a Altezza já está presente no interior paulista, nas cidades de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.
Para o setor agrícola, a Altezza desenvolveu um farol de LED redondo, de 27 watts. Como os demais itens da marca, ele passou por testes de vibração, intensidade luminosa, cor e emissões de raios ultravioletas (UV), entre outros. Mesmo após finalizados, os produtos frequentemente passam por testes e são aperfeiçoados, à medida que se percebe a necessidade de melhorias. “Essa é a nossa maneira de trabalhar. Essa facilidade em readaptar itens é o que mais nos auxilia na hora de fidelizar clientes”, conta Pedro.
O serviço de pós-venda também está entre as prioridades da Altezza. A empresa fornece peças de reposição e coloca seus técnicos à disposição para possíveis reparos – “apesar de o índice de defeitos nos faróis, hoje, ser de apenas 1%”, ressalta o diretor.
Expectativa de negócios
Após obter crescimento de 25% ao ano, de 2011 a 2014, o ano passado deixou a desejar. “Essa era também a nossa meta para 2015, porém, não conseguimos. Não crescemos, ficamos estáveis, com 5%. Para este ano, é evidente que a demanda agrícola está melhor do que outras áreas, e é especialmente por isso que resolvemos apostar pesado no setor.”
Segundo Alves Pedro, a expectativa é crescer em volume de vendas. “Estamos e continuaremos trabalhando forte para alcançar essa meta. Isso será possível com o aumento da produção, obtido com a aquisição de novas máquinas para testes. Investir é o plano”, conclui.
