Primeiro leilão realizado foi anulado após suspeita de irregularidades
Em entrevista concedida hoje (3) ao programa Em Ponto, da GloboNews, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse que o Brasil não deve, por enquanto, realizar novos leilões para a importação de arroz.
A decisão do governo de importar o cereal ocorreu devido às enchentes no Rio Grande do Sul, maior produtor nacional de arroz.
Todavia, o primeiro leilão para a importação de arroz foi suspenso; o último, do dia 6 de junho, foi anulado após suspeitas de irregularidades.
“Tivemos problemas, é fato, nós cancelamos esses leilões. Mas o fato real é que, com a sinalização de disponibilidade do governo de comprar arroz importado e abastecer o mercado brasileiro, além da volta da normalidade em estradas, os preços do arroz já cederam e voltamos aos preços normais”, ressaltou Fávaro.
“Já temos arroz, em algumas regiões do País, a R$ 19, R$20, R$ 23 e R$ 25, o pacote de cinco quilos, o que está dentro da normalidade. Então, me parece que é mais plausível nesse momento a gente monitorar o mercado, não havendo especulação, na minha avaliação não se faz necessário novos leilões”, acrescentou o ministro.
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De acordo com Fávaro, o governo tem edital pronto e realizará, nesta quarta-feira, reunião com a Federação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e representantes da indústria.
“Vamos buscar alguns compromissos com eles, de estabilidade de preço, de logística e frete. Eles mesmos podem nos dizer um momento, se for necessária, alguma intervenção do governo. Por ora é mais prudente, já que os preços cederam, que a gente tome outras atitudes de estímulo à produção. Não se faz necessário novos leilões de importação”, destacou.
Fonte: Datagro
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