A Jacto, fabricante de máquinas e equipamentos agrícolas com sede em Pompeia (SP), fez uma parceria com a STC, empresa encubada no Parque Tecnológico de São José dos Campos (PqTec), para o desenvolvimento de um simulador para dois modelos de pulverizador da marca, um com barra de pulverização de 32 metros, outro com barra de 36 metros. Segundo Rafael Arcuri Neto, coordenador de treinamento da Jacto, “a cabine é a mesma, mas a STC desenvolveu softwares que simulam a máquina em operação”. A ideia é usar a tecnologia para treinar operadores. “Podemos simular as falhas mais comuns, mostrar o que acontece, sem prejuízo para lavoura e com segurança para o operador”, diz Arcuri.
Entre os problemas frequentes, ele citou a desobediência à velocidade indicada para a aplicação de um determinado agroquímico. “A recomendação era de 15 km/h, mas o operador estava a 20 km/h, o que alterou a pressão da pulverização, diminuindo o tamanho da gota, que pode vir a evaporar antes de atingir o alvo desejado na planta”, explica o coordenador. O simulador está em fase de testes, mas deve estar pronto em janeiro.
