As condições diferenciadas de clima e solo, as grandes extensões de áreas, as exigências em intensidade de trabalho e a diversidade de culturas são alguns desafios da indústria de máquinas e equipamentos agrícolas. Para atender a esses requisitos, muitas vezes as companhias precisam adaptar e testar vários modelos estrangeiros, um processo que envolve várias etapas, mobiliza muitas áreas das empresas e, depois de tropicalizados, podem ser financiados nas mesmas condições dos produtos brasileiros.
Na Expointer deste ano, por exemplo, a Valtra vai lançar a plataforma draper, americana, agora produzida na planta brasileira. O modelo tem esteiras de borracha no lugar das esteiras caracol de alimentação. “Trata-se de uma nova demanda, um novo patamar no mercado, para atender a colheita de soja, trigo e aveia, além de feijão”, afirma Douglas Vincensi, gerente de Marketing de Produto Colheitadeira e Enfardadora.“Como todas as culturas brasileiras tiveram aumento de produtividade e de massa e a plataforma precisava ter uma capacidade de entrega maior, uma das alternativas foi buscar um projeto de colheitadeira fora do Brasil, dentro do nosso grupo, a AGCO”, justifica.
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Projetos de máquinas axiais de grande porte, vindos dos Estados Unidos, foram adaptados pela Valtra para a realidade do Brasil e da América do Sul.