Não é o agro brasileiro que necessita de um grande Plano Safra, mas o mundo, já que o Brasil tem enorme responsabilidade em relação à segurança alimentar global, diz o titular da pasta da Agricultura
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes, reafirmou, nesta terça-feira (7), que o Plano Safra 2022/23 deverá ser robusto em termos de recursos, embora, inexoravelmente, com taxas de juros mais elevadas, devido aos aumentos sequenciais da Selic. O ministro participou da abertura do evento One Agro, em Campinas (SP), organizado pela Syngenta.
“Não é o agro brasileiro que necessita de um grande Plano Safra, mas o mundo, já que o Brasil tem enorme responsabilidade em relação à segurança alimentar global”, ressaltou Montes.
No tocante ao volume de recursos para a chamada equalização, verba que é utilizada para amortecer os juros do financiamento agrícola, o ministro disse acreditar em um montante entre R$ 15 a R$ 22 bilhões, esta última cifra solicitada pelo setor produtivo. Da expectativa de R$ 300 bilhões para o Plano, os recursos para equalização impactam cerca de um terço do total.