A necessidade de dispor de terrenos perfeitamente nivelados era, há um tempo, uma prerrogativa praticamente exclusiva das áreas de arrozais, que controla da melhor maneira a submersão do cultivo nas primeiras fases de crescimento, críticas do ponto de vista climático.
Na realidade, o nivelamento de um terreno traz várias vantagens: melhora substancialmente a regulação das águas de irrigação e de drenagem e elimina grandes depressões dos campos, reduzindo, assim, os estresses mecânicos de tratores e equipamentos.
Por outro lado, os nivelamentos devem ser realizados com cuidado: as amplas superfícies a serem tratadas e as correções do perfil, mesmo de pequena entidade, requerem muitas horas de trabalho, com custos altos de mão de obra e de combustível.
Logo, também é importante avaliar cada intervenção, para poder solicitar as autorizações necessárias às autoridades: pode ser preciso redigir laudos periciais feitos por técnicos qualificados.
Ainda: é preciso avaliar com atenção a espessura real da camada “de cultivo”, isto é, aquela ativa acima da parte inerte. Em caso de nivelamentos particularmente incisivos, pode ser necessário remover previamente a camada superficial ativa, executar a acomodação e restituir sucessivamente no local. Por último, e especialmente na suposição do caso acima, as repetidas passagens em campo de maquinários muito pesados podem causar uma significativa compactação do solo de grandes profundidades, a ponto de requerer trabalhos mais contundentes (por exemplo, escarificação ou rasgadura) para poder reconstituir uma estrutura ideal ao crescimento dos cultivos.
Leia também: O uso dos scrapers para nivelamento e terraplanagem >>
