Máquinas e Inovações Agrícolas

Piccin e Crucianelli oficializam acordo para produzir máquinas no Brasil

Como parte da parceria entre Piccin e Crucianelli, uma nova fábrica será construída em São Carlos, interior de São Paulo

Recentemente anunciado, o Grupo Piccin e a empresa argentina Crucianelli firmaram oficialmente uma joint venture para a produção de plantadeiras em solo brasileiro. A assinatura do acordo foi realizada em 7 de junho durante a Agroactiva, evento realizado na província de Santa Fé, na Argentina.

De acordo com Camilo Ramos, CEO do Grupo Piccin, é um “momento memorável, um grande passo a favor do agronegócio Latino Americano, não só para os produtores brasileiros e argentinos. Mais do que a assinatura para a construção de um negócio, este é o compromisso de inovar utilizando as melhores tecnologias existentes hoje no mercado”, disse.

Já para o diretor presidente do Grupo Crucianelli, Gustavo Crucianelli, trata-se da realização de um sonho. “Há 25 anos este passo está na cabeça dos gestores da empresa, e foi um processo muito longo, a pandemia passou, mas não desistimos e o desejo de realizá-lo nos possibilitou efetivá-lo e então começar a fabricar nossas máquinas no Brasil”, completou.

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Brasil é referência

O Brasil caminha para se tornar a principal potência agrícola mundial. De acordo com o Ministério da Agricultura, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2022 fechou em R$ 1,189 trilhão, o segundo maior em uma série de 34 anos de cálculo desse indicador. Já o faturamento das lavouras foi de R$ 814,77 bilhões e o da pecuária de R$ 374,27 bilhões. Tanto protagonismo chama a atenção de grandes companhias que atuam fora desse mercado, que foi o caso da Crucianelli.

A empresa, que atualmente, desenvolve semeadoras e plantadeiras, exportando para várias partes do mundo, incluindo a Romênia, acredita que com poucas adaptações, os modelos produzidos por eles podem competir com paridade por aqui.

“Algumas peças serão enviadas da Argentina, enquanto outras serão produzidas no Brasil. Da mesma forma, as máquinas poderão ser comercializadas com as condições de financiamento do Governo e instituições nacionais”, reforça o diretor presidente da Crucianelli.

Como se dará a parceria

A joint venture possui um plano de trabalho que busca aproveitar a política industrial promovida no Brasil, nacionalizando plantadoras que serão montadas em São Paulo. Isso inclui aproveitar a experiência do parceiro local na logística industrial e canais de vendas. A área de atuação foco será o Centro-Oeste brasileiro.

 

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