A agricultura familiar já acessou mais de R$ 43,3 bilhões nos primeiros sete meses do Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025. O valor é 6,4% maior do que o contratado no mesmo período da safra passada. É o que mostra balanço do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA). Até o momento, foram 1.078.789 operações de financiamento para agricultoras e agricultores familiares, agroindústrias e cooperativas.
Neste Plano Safra, foram disponibilizados R$ 76 bilhões para apoiar a produção sustentável de alimentos saudáveis para a população brasileira. Os beneficiários da reforma agrária, indígenas e quilombolas vem sendo atendidos pelo Pronaf A com um aumento de 49% sobre o número de operações e de 105% no valor financiado, passando de R$ 116 milhões na safra passada para mais de R$ 239 milhões.
Vale destacar também o aumento expressivo no acesso às linhas de financiamento do Pronaf que possuem finalidades mais sustentáveis. Houve ampliação do volume financiado nas linhas Pronaf Bioeconomia (+51%), Pronaf Semiárido (+49%) e Pronaf Floresta (+64%), além das linhas voltadas para Jovens (+76%) e Mulheres (+25%).
Queda nas vendas de máquinas agrícolas perde força em janeiro
As regiões no Brasil que mais acessaram o crédito rural do Pronaf, no atual Plano Safra, por quantidade de operações, foram o Nordeste, com 52% das operações e o Sul, com 29%.
O Plano Safra vem contribuindo para a tecnificação e a mecanização da agricultura familiar no âmbito do Programa Mais Alimentos. Nos primeiros sete meses, foram mais de R$ 9 bilhões aplicados no financiamento de máquinas, equipamentos e implementos, o que representa um aumento de 18,6% em relação ao mesmo período da safra anterior. Destacam-se os tratores, com aumento de 30%, equipamentos de irrigação, com 26%, e máquinas e equipamentos para armazenagem e beneficiamento, com um aumento de 65% do volume financiado em relação à safra anterior.
Financiamento de alimentos básicos
Já em relação ao financiamento de produtos da alimentação básica da população brasileira, destaca-se o feijão, com aumento de 22% sobre o valor financiado no mesmo período da safra anterior. Outros alimentos que compõem a mesa do brasileiro, como a cebola, a beterraba, a cenoura e o repolho tiveram aumento de 64%, 90%, 53% e 40%, respectivamente. Vale destacar que a taxa de juros para o custeio destes produtos foi reduzida nesta nova safra para estimular o aumento da produção e os reflexos desta medida já podem ser observados.
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