Agtech disponibiliza ao mercado sua ferramenta que se destaca por ter facilidade em se adaptar às mais variadas culturas em diversas regiões
Em rotina sempre agitada, os produtores precisam se desdobrar para conseguirem acompanhar os movimentos de uma agricultura cada vez mais dinâmica. Para nada passar despercebido, é preciso ferramentas que entreguem soluções e orientações mais intuitivas para auxiliá-los nas decisões do dia a dia. Com esse objetivo, a agtech Sima – Sistema Integrado de Monitoramento Agrícola, disponibiliza ao mercado brasileiro e também demais países da América Latina sua ferramenta que se destaca por ter facilidade em se adaptar às mais variadas culturas em diversas regiões.
O app é um sistema para a agricultura inteligente, que permite realizar monitoramentos em campo com diversos focos, desde pragas, doenças e daninhas até vistorias e laudos técnicos, incluindo fotos, vídeos e áudios, de forma georreferenciada. A solução analisa ainda as informações e é possível gerar ordens de serviço, tornando assim digital e interativo o manejo fitossanitário.
No Brasil, a ferramenta tem sido utilizada em larga escala principalmente nas safras de soja, milho e trigo. Entretanto, em outros países a solução também apresenta grande desempenho. Na Colômbia, por exemplo, onde a empresa também tem equipe específica atuando, é realizado o monitoramento em culturas como arroz e batata.
Segundo Mauricio Varela, co-founder e country manager Brasil e América Latina da Sima no País, a estratégia foi firmar parcerias com importantes entidades e federações locais, como por exemplo, a Federarroz colombiana. “Nosso foco principal tem sido os pequenos produtores para que assim possamos disponibilizar a eles o acesso a tecnologias que não teriam sozinhos”, diz.
Ao tornar suas soluções altamente tecnologias acessíveis a esses produtores, que em sua maioria são agricultores familiares, automaticamente eles passam a compor com um grande banco de dados com informações e histórico de suas lavouras tornando o manejo mais assertivo. O outro ganho direto, é que abastecido desses dados, estes produtores têm informações precisas para passar a instituições financeiras, o que pode facilitar a obtenção de crédito e financiamento junto as mesmas. “Utilizando nosso app, as fazendas terão uma avaliação de risco mais segura. Temos forte parceria com agentes financiadores que nos ajudam a criar esse grande banco de dados, mas principalmente a terem segurança quanto à produção do agricultor”, acrescenta.
Atuação expandida
Além do Brasil e Colômbia, a agtech também tem crescido de forma consistente em outros países da América Latina, como é o caso da Argentina, por exemplo, seu país de origem onde a empresa já é responsável por monitorar mais de 10% de toda a área produtiva local. Entre as diversas culturas locais, a tecnologia está sendo utilizada também no monitoramento de lavouras de uvas. “Também temos um trabalho e atuação forte junto aos produtores uruguaios. É importante salientar que em todos estes países temos equipes locais treinadas em atuação à disposição dos produtores”, destaca o executivo.
Mais recentemente, a Sima também tem expandido atuação na Venezuela, com auxílio de um parceiro local com grande conhecimento deste mercado. Segundo Varela, apesar dos problemas políticos e financeiros que ocorrem no país há grande potencial, não somente no cultivo de soja, mas também em outras culturas. “Este é um mercado que apostamos e certamente aos poucos, conhecendo melhor suas particularidades, vamos ampliar nossa atuação por lá”, ressalta.
Próximos passos
A agtech também tem tido grande atuação na digitalização do campo, além do monitoramento e coleta de dados na lavoura, a empresa também se dedica a gestão de equipes em campo, e principalmente em áreas de pesquisas. “Hoje o Brasil é referência na condução e realização de campos de pesquisas, sempre com foco na agricultura cada vez mais sustentável e produtiva”, diz Rafael Malacco, gerente de desenvolvimento de mercado.
O próximo passo da empresa no Brasil é fazer algo semelhante ao que faz com demais países vizinhos, ou seja, buscar parceria com associações e federações locais para disponibilizar aos pequenos agricultores, muitas vezes, esquecidos, o acesso à mais alta tecnologia. “Agricultura familiar brasileira tem muita importância na produção de alimentos. Por isso, por meio da nossa plataforma, pretendemos que esta classe possa produzir mais, com segurança e principalmente com acesso ao crédito dando perpetuidade a atividade”, finaliza Malacco.