Um decreto do Ministério da Agricultura, que entrou em vigor em julho deste ano, abre a possibilidade de se registrar biofertilizantes destinados à agricultura desde que o fabricante comprove, por meio da publicação de um relatório técnico-científico em revista científica com classificação Qualis na área de ciência agrária. “O fabricante tem prazo de dois anos para fazer tal publicação”, acrescentou o engenheiro agrônomo Átila Mógor, em palestra proferida durante o 5º Fórum Abisolo, encerrado no dia 23 de agosto, em Ribeirão Preto (SP).
O evento foi promovido e organizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) e aconteceu juntamente com a 1ª Fertishow – Exposição Nacional e Internacional da Indústria de Fertilizantes Especiais. De acordo com Mógor, essa possibilidade aberta pelo decreto deve servir de estímulo para que empresas que atuam no segmento registrem novos produtos e ofereçam mais uma opção aos agricultores. Ele acrescentou ainda em sua palestra, que diversos institutos de pesquisa desenvolvem atualmente uma série de estudos práticos que comprovam os benefícios de substâncias como aminoácidos, extratos pirolenhoso, extratos de algas, poliflavonóides e ligno-sulfonatos em vários tipos de culturas.
