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Previsão do IBGE para a safra 2024 de grãos tem queda de 3,2%

Estimativa aponta safra de 306,2 milhões de toneladas

O segundo prognóstico da produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para safra 2024 é de 306,2 milhões de toneladas, com queda de 3,2% (ou menos 10,1 milhões de toneladas) ante a safra anterior.

Já a estimativa de novembro para a Safra 2023 é de 316,3 milhões de toneladas, com alta de 20,2% (ou mais 53,1 milhões de toneladas) frente à Safra 2022 (263,2 milhões de toneladas) e um recuou de 995,3 mil toneladas (-0,3%) ante a estimativa de outubro.

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A área a ser colhida (77,8 milhões de hectares) cresceu 6,3% frente a 2022 (mais 4,6 milhões de hectares) e diminuiu 0,2% (menos 192 633 hectares) frente a outubro.

O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos deste grupo, somados, representam 92,6% da estimativa da produção e respondem por 87,0% da área a ser colhida. Frente a 2022, houve aumento de 4,3% na área do milho (declínio de 2,0% no milho 1ª safra e alta de 6,4% no milho 2ª safra) e, ainda, no algodão herbáceo (7,1%), sorgo (26,9%), trigo (8,8%) e soja (8,0%). Houve recuo na área do arroz (-8,2%) e do feijão (-7,0%).

Houve aumentos na produção soja (26,9%), algodão herbáceo (14,4%), sorgo (49,9%) e no milho (18,9%, sendo mais 9,2% no milho na 1ª safra e mais 21,9% na 2ª safra). Houve quedas na produção do arroz em casca (-3,9%) e do trigo (-11,3%).

Previsão para a safra 2024

Em novembro de 2023, o IBGE realizou o segundo prognóstico de área e produção para a safra brasileira de grãos (cereais, leguminosas e oleaginosas) em 2024.

Segundo a estimativa, a safra 2024 deve chegar a 306,2 milhões de toneladas, um declínio de 0,7% (ou menos 2,3 milhões de toneladas) em relação ao prognóstico de outubro e de 3,2% (ou menos 10,1 milhões de toneladas) frente à safra de 2023.

No ano passado, a safra foi recorde e, portanto, é uma base de comparação relativamente elevada. O decréscimo da produção deve-se, principalmente, ao milho 2ª safra (-12,8% ou -13 168 154 t), ao sorgo (-10,9% ou -467 621 t) e ao algodão herbáceo em caroço (-4,4% ou -208 433 t).

A área prevista deve crescer para o arroz em casca (4,6%), feijão (5,3%), soja (0,1%) e milho 1ª safra (0,1%), e recuar para sorgo (-1,8%), trigo (-0,3%), milho 2ª safra (-4,4%) e algodão herbáceo em caroço (-0,4%).

 

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