Recentemente foi lançado o Renova Bio, programa que prevê o avanço do setor de biocombustíveis no País até 2030. O programa visa a sustentabilidade ambiental econômica e financeira, estabelecer regras de comercialização e o investimento em novos biocombustíveis, como o etanol de segunda geração, o biodiesel HVO (óleo vegetal hidrotratado), o diesel de cana, o biogás/biometano e o bioquerosene.
O etanol é parte fundamental do compromisso brasileiro de enfrentamento das mudanças climáticas, assumido na COP 21 (Conferência do Clima da ONU) e ratificado pelo Congresso Nacional e pela Presidência da República. A previsão é de que o Brasil deverá produzir 54 bilhões de litros de etanol em 2030. Hoje, o País produz cerca de 28 bilhões de litros de etanol por safra. De biodiesel, a produção deste ano deve fechar em 4 bilhões de litros de biodiesel.
“O maior desafio é reduzir as emissões no setor de energia”, disse o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller. O Renova Bio tem a participação dos ministérios da Agricultura, de Minas e Energia, da Fazenda e da Indústria e Comércio e será executado em parceria com representantes do setor energético nacional.
Na COP-21, foi traçada a meta de reduzir as emissões de gases de efeito estufa a patamar 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025, e 43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030.
