Opções disponíveis no mercado. A Agritech é uma empresa especializada na fabricação de secadores para fardos de feno. A particularidade da sua produção é a modularidade: na verdade, os secadores baseiam-se totalmente na repetição de um módulo-padrão de dois lugares, que pode ser apoiado ou sobreposto a outros módulos. Cada unidade básica mede 3,9 m de comprimento, 1,9 m de largura e 2 m de altura. A conexão à unidade ventilante, composta por um ventilador elétrico e por um incinerador, ocorre mediante mangueiras flexíveis antiestáticas. Cada módulo possui sistemas hidráulicos que erguem uma parte dele para facilitar a carga e a descarga. As potências requeridas são menores: por exemplo, para um módulo de 20 fardos pede-se uma capacidade de ar de aproximadamente 45 mil m3/h (uns 2.250 m3/h por fardo), com potência térmica instalada de cerca de 300 mil kcal/h.
Na concorrente Losi Alberto, que produz desde os anos 1990 secadores para forragens, há uma gama desse tipo de equipamento com capacidade de 4 a 48 fardos. Vale destacar a possibilidade de aproveitar as biomassas para a produção de energia térmica, recuperando consequentemente eventuais descartes da empresa.
O fabricante italiano pode, de fato, equipar seus secadores com incineradores especiais, indicados para as biomassas. Nesse caso, convém adotar uma ventilação indireta, isto é, mediante trocador de calor: isso garante que a forragem em processo de secagem não seja poluída pelas fumaças de combustão. O modelo mais interessante é a versão capaz de secar contemporaneamente 48 fardos quadrados gigantes: o volume de ar movido é de 100 mil m3/h, com uma potência instalada no ventilador de 122 kW. Já a potência térmica pedida é de 1,4 milhão kcal/h; nesse caso, todavia, vistas as altas potências em jogo, a empresa propõe apenas o incinerador a gás.
Sem enfardar! Apesar de pouco utilizada, há outra técnica de secagem artificial: a do feno solto. Como sempre, começa pelas ceifadeiras normais que cortam e automaticamente carregam o produto na parte dianteira do equipamento, em um caixote. Sucessivamente à ceifa e ao eventual processo de enfileiramento, a forragem é colhida em veículos autocarregadores: trata-se de carros que estão equipados com um sistema de pick-up que carrega a forragem para dentro do caixote. A forragem, consequentemente, é levada para essas instalações e descarregada no seu interior; é igualmente distribuída e seca sempre mediante ar quente distribuído através de furos de pequenas dimensões. No entanto, também nesse caso é conveniente realizar viramentos da forragem, reduzindo, portanto, algumas vantagens supramencionadas. Além disso, o alto volume de feno não enfardado aumenta os custos de transporte e conservação.
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