Valtra promove debate sobre ‘Empreendedorismo Feminino’

Habituada a acompanhar o dia a dia na lavoura da família, Mariana criou a Agrosmart a partir da crise hídrica ocorrida no estado de São Paulo, em 2013, com o objetivo de melhor aproveitar a água utilizada no plantio da propriedade de sua família. Hoje o negócio engloba muitos outros recursos utilizados na lavoura e é referência em agricultura digital, sendo reconhecido por instituições renomadas como a Singularity University (Vale do Silício, EUA) e a NASA. Logo no início do bate-papo, Mariana tratou de desmistificar a adoção da tecnologia nas lavouras brasileiras.

“As pessoas dizem que o agro é tradicional, é conservador, não usa tecnologia. Eu acho que isso não é verdade. Nosso produtor rural é muito tecnológico e busca tecnologia. A Agrosmart atende cerca de 2 mil produtores por mês, querendo saber mais sobre a solução. O fato de sermos um país de agricultura tropical, fez com que, desde sempre, fôssemos obrigados a desenvolver tecnologias próprias, já que não adiantaria importar soluções criadas para lavouras com as características das existentes nos EUA e na Europa”, analisou Mariana.

Natália Ceragioli é a responsável por trazer para a Valtra as mais recentes tecnologias presentes no mundo do agro, tanto do Brasil, quanto do exterior. Ela também participa de iniciativas como o Farm Solutions, um pacote de serviços agronômicos desenvolvido pela AGCO em parceria com a AgroCad e a Inceres, que visa melhorar a disponibilidade de dados sobre fertilidade e linhas de plantio para os clientes da Valtra. Agrônoma de formação, Natália prevê que os desafios de conectividade existentes na lavoura estão próximos de serem superados.

“Nós temos iniciativas relacionadas ao aumento de torres para a disponibilidade de internet no campo que estão avançando rapidamente. Logo a conectividade vai deixar de ser um fator limitador para o produtor rural brasileiro. Isso vai facilitar ainda mais o fluxo de dados coletados pelas máquinas para serem analisados no escritório, permitindo uma melhor tomada de decisão pelos agricultores e gerando mais produtividade na lavoura e mais economia de recursos utilizados no plantio”, disse Natália.

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Outro ponto abordado é o custo da tecnologia de forma geral no campo. Mesmo existindo soluções com custo acessível, o valor para a adoção de tecnologias mais robustas ainda assusta. Para Mariana Vasconcelos, a união entre os produtores rurais, especialmente das mulheres, pode ser, nesse momento, a melhor saída.

“Nós temos atualmente algo maravilhoso, que é a desmaterialização das coisas, ou a chamada economia compartilhada. Nós somos muito mais poderosos quando atuamos em grupo. Eu costumo recomendar aos produtores que encontrem uma cooperativa, ou que se unam a um grupo de vizinhos para negociarem juntos. Isso reduz o preço, sem limitar a inteligência da tecnologia, que é individual. É a maneira mais simples e moderna de otimizarmos nossos recursos”, finalizou Mariana.

Fonte: Valtra/Assessoria

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