De olho nesse mercado, a Piccin Implementos Agrícolas, empresa com sede no interior de São Paulo e focada no preparo do solo, planeja aumentar suas exportações em 40% nos próximos cinco anos. “Em 2016, as exportações representaram aproximadamente 5% do nosso volume de vendas e 5,71% do faturamento total deste mesmo ano. Contudo, estamos focados em aumentar esses números, principalmente para a África, mercado em ampla expansão e em grande potencial para implementos”, destaca a diretora comercial da empresa, Lígia Cristina Peccin. A boa expectativa da Piccin vai ao encontro da previsão da Anfavea, que para este ano é bastante animadora: um aumento na produção de 10,7%, crescimento de 13% nas vendas internas e 6% nas exportações.
Atualmente a Piccin exporta sua linha completa composta por grades aradoras e niveladoras, distribuidores de adubo, calcário, roçadeiras e guinchos para a Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guiana, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai, Argentina, República Dominicana e Zimbabwe. Como parte da estratégia de aumento na fatia de exportações, a empresa visando ampliar suas negociações e seus clientes com o mercado colombiano, participará de 13 a 23 de julho da XXI Agroexpo Corferias 2017, em Bogotá na Colômbia.
Segundo a coordenadora de Marketing da empresa, Karen Moralles, esta é a primeira vez que a companhia brasileira participa do evento, sendo esta uma iniciativa do Programa Brazil Machinery Solutions da Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos). “A Abimaq é uma referência e tem realizado diversas ações importantíssimas para as empresas fabricantes de máquinas e implementos agrícolas, tanto no mercado nacional como internacional. O apoio e todo suporte oferecido pela Abimaq dá total credibilidade para as empresas associadas e viabiliza a participação em feiras, realização de networkings e contatos com novos potenciais clientes em outros mercados”, explica a profissional.
A Abimaq levará também para a feira outras empresas brasileiras fabricantes de máquinas agrícolas. Conforme Karen, mostrar o que o País tem de melhor nesse mercado é essencial para os negócios da empresa. “Para nós é indispensável ganhar know how sobre outros mercados além de consolidar a nossa marca fora do Brasil. A empresa se preocupa em prover novas tecnologias para gerar economia e aumentar a produtividade sem danificar o solo”, aponta a coordenadora de marketing.
A qualidade dos produtos exportados é uma das preocupações dos países compradores e também da empresa. “Toda a matéria-prima e demais itens utilizados na fabricação dos produtos seguem normas e certificações necessárias para garantir a excelência dos produtos. Desta maneira, a qualidade se estende aos nossos produtos”, finaliza Lígia.