O Dia Nacional da Mandioca, comemorado nesta quinta-feira (22), marca um dos produtos mais presentes na mesa e na vida dos brasileiros, símbolo da cultura alimentar do país. Nativa do Brasil, a mandioca é a base da alimentação de várias comunidades tradicionais e em todo o território do país. Conhecida por vários nomes a depender da região do país, como aipim e macaxeira, ela origina diversos produtos derivados que são consumidos diretamente ou utilizados como receitas em todo o país.
Existem no Brasil atualmente duas Indicações Geográficas (IGs) registradas para o produto farinha de mandioca, na espécie Indicação de Procedência (IP): Cruzeiro do Sul, no Acre, e Uarini, no Amazonas. Além dessas, há mais uma IG relacionada à mandioca: a São Tiago para biscoitos, em Minas Gerais.
Existe ainda um processo tramitando no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para registro da Indicação de Procedência Bragança para o produto farinha de mandioca, no do Pará. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tem levantadas mais oito regiões potenciais IG no Brasil para o produto farinha. A Tiquira, produto típico do Maranhão, que é uma aguardente de mandioca, também se configura como um produto potencial para registro de IG.
Os produtos potenciais e registrados IGs e marcas coletivas podem ser consultados no portal do Mapa
“Por ser um produto tipicamente brasileiro e ligado à cultura do país, a mandioca deve ser valorizada não só do ponto de vista alimentar mas também enquanto afirmação de uma cultura alimentar tradicional do Brasil. Assim, a Indicação Geográfica é uma ótima ferramenta para ajudar a proteger e a preservar as tradições dos produtos derivados da mandioca”, destaca a Coordenadora de Indicação Geográfica do Mapa, Débora Santiago.