Caixa Econômica Federal (CEF) ofertará R$ 35 bilhões, dos quais R$ 28 bilhões com recursos próprios e R$ 7 bilhões em recursos equalizados pelo governo federal
O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, participou, nesta quarta (7), de reunião com entidades do agronegócio de todo o país e o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães. O encontro foi coordenado pelo presidente da Sociedade Nacional da Agricultura (SNA), Antônio Alvarenga.
O objetivo da reunião foi discutir propostas de financiamento para o setor. Guimarães também ouviu as demandas dos representantes das entidades setoriais e produtores sobre questões ligadas ao crédito rural. Os participantes também levantaram pontos como equalização e linhas de crédito específicas.
Segundo o presidente da CNA, a entrada da Caixa na atividade rural, oferecendo linhas de financiamento com recursos próprios, foi benéfica para o setor agropecuário. No entanto, Martins ressaltou a necessidade de ter menos burocracia para pequenos e médios produtores, principalmente, terem acesso aos recursos.
Por sua vez, o dirigente do banco falou sua intenção da CEF em ampliar sua participação no agro e relatou ações do banco relacionadas ao segmento. A CEF passou a fazer parte do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) neste ano e o presidente da instituição revelou que pretende priorizar os pequenos (Pronaf) e médios (Pronamp) produtores e cooperativas.
Ele também informou que a Caixa também quer disponibilizar mais recursos também para a irrigação, armazenagem e agricultura de baixo carbono (ABC), além de passar a operar recursos dos fundos constitucionais. Disse, ainda, que serão abertas 80 agências bancárias para o agronegócio, das 250 que serão inauguradas futuramente. A primeira foi inaugurada no último sábado (3), em Dourados (MS).
Para a safra 2021/2022, a Caixa ofertará R$ 35 bilhões, dos quais R$ 28 bilhões com recursos próprios e R$ 7 bilhões em recursos equalizados pelo governo federal.