No dia 31 de março, o Congresso Brasileiro de Direito do Agronegócio (CBDA) reunirá especialistas para tratar dos temais mais atuais e relevantes na área jurídica e na formação de políticas públicas no agro nacional. O segundo painel, intitulado Sustentabilidade e Segurança Alimentar, contatará com a participação do engenheiro agrônomo Francisco Beduschi Neto, executivo da National Wildlife Federation (NWF) no Brasil, que fará uma avaliação sobre a adoção de boas práticas para o crescimento sustentável do setor. De acordo com Beduschi, a pressão dos principais compradores de alimentos do Brasil e dos investidores internacionais está nacomprovação da origem do produto e o respeito à critérios de produção como bem-estar animal. No caso da pecuária, essa demanda por informações tem se ampliado exponencialmente, somado a preocupação crescente dos consumidores por encontrar produtos que respeitem questões ambientais e a comunidade local. “Por isso, nossa comunicação precisa estar calçada na adoção de tecnologias para maior rastreabilidade, governança e transparência das propriedades rurais, culminando na união entre viabilidade econômica, preservação ambiental e responsabilidade social”. Na análise de Beduschi, o desmatamento legal é um direito do pecuarista, mas com o uso de manejos e tecnologias pode-se reduzir ou até dispensar essa prática e ainda garantir o atendimento à demanda por alimentos. Outra questão importante para que o ruído de comunicação diminua entre o agro e o mercado é o combate à ilegalidade. O executivo da NWF avalia que uma parte muito pequena está interferindo negativamente na reputação e no trabalho promovido no setor. “Esse minúsculo monte de joio está sujando uma saca inteira de trigo. Desse modo, faz-se necessário essa separação para que os diversos atores entendam realmente o que é o agro nacional”. O trabalho realizado pela NWF no Brasil está relacionado justamente a esse processo de conectar todos os elos da cadeia produtiva da pecuária bovina nacional – desde o produtor até o consumidor final -, a fim de possibilitar que informações relevantes transitem de uma ponta a outra, contribuindo para um melhor entendimento de todas as partes, resultando em sustentabilidade, competitividade, qualidade e rentabilidade para o setor. O CBDA é uma realização do Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio (IBDA) e terá transmissão virtual pelo Canal do YouTube da entidade. Além da discussão sobre sustentabilidade e segurança alimentar, contará com mais três painéis: As Reformas e a Competitividade; Participação do Investimento Estrangeiro; e Sistema de Financiamento Privado. Fonte: Instituto Brasileiro de Direito do Agronegócio (IBDA)
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Agro movimento 25 mi de toneladas por terminais da FCA
por redaçãopor redaçãoO montante reúne grãos, açúcar e fertilizantes; crescimento de 27% em comparação com 2019; em cinco anos, acréscimo foi de 189% Com um total de 25 milhões de toneladas, o volume do agronegócio transportado pelos trilhos da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) em 2020 cresceu 27% em comparação com o ano anterior. O acréscimo segue a tendência dos últimos cinco anos, período no qual esse tipo de carga teve alta de 189%. De 2016 a 2020, a VLI – empresa de logística que integra terminais, ferrovias e portos no Brasil, e controladora da (FCA) – movimentou um volume superior a 119 milhões de toneladas de soja, milho, açúcar, farelo, fertilizantes na ferrovia. Em 2020, os grãos (soja, milho e farelo de soja) responderam por 11,6 milhões de toneladas, os fertilizantes e insumos somaram 8,1 milhões de toneladas e o açúcar superou as 5,3 milhões de toneladas. Esses itens são escoados por meio da conexão entre a FCA, em quatro terminais multimodais localizados em Minas Gerais, São Paulo, e nos litorais capixaba e paulista. Os ativos integradores recebem produtos pelas rodovias e transferem as cargas para vagões. O sistema conecta ferrovia, terminais e portos garantindo eficiência e capacidade na movimentação de grãos, insumos e outros produtos. O agronegócio foi um dos responsáveis pelo balanço de positivo da FCA em 2020, publicado recentemente. No ano passado, considerando todos os segmentos escoados pela Ferrovia Centro-Atlântica, foram movimentadas 39,55 milhões de toneladas, ante 36,04 milhões no ano anterior, um crescimento de 9,7%. No comparativo entre 2016 e 2020, o fluxo de cargas cresceu 28,8%. A receita líquida destas operações saltou de R$ 2,42 bilhões em 2019 para R$ 2,69 bilhões em 2020, o que representa uma alta de 11%. O balanço financeiro positivo das operações na FCA é fruto do aumento no volume transportado ao longo da malha no período. Eficiência O modal ferroviário é apontado por especialistas como o mais adequado para movimentar grandes volumes. Um vagão graneleiro, por exemplo, comporta, em média, mais de 70 toneladas enquanto um caminhão bitrem carrega somente 36 toneladas. No cenário brasileiro, a prática de interligar modais (rodovia e ferrovia) representa mais velocidade no escoamento das cargas. O papel dos terminais contribui para esse atributo. Antes dessas unidades centralizarem grandes volumes, o processo de embarque nas composições era disperso e resultava em longos intervalos para formar o trem. Araguari, no Triângulo Mineiro, sedia o primeiro terminal da VLI. Por lá, um processo que durava mais de dois dias sem o terminal, passou a durar, em média, sete horas. Em Guará, interior de São Paulo, a VLI conta com um terminal exclusivo para movimentar açúcar. Essa unidade, inaugurada em 2015, recebe a commodity pela rodovia e envia o produto para o Tiplam (Terminal Integrador Luiz Antônio Mesquita), no litoral santista. O terminal de Guará concluiu uma ampliação em 2020 e tem capacidade de 4,5 milhões de toneladas por ano. Fonte: FCA
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