A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa/PB) lançam, nesta quinta (22), o 10º Congresso Internacional de Palma e Cochonilha
O lançamento, previsto para acontecer a partir das 11h, terá a participação dos presidentes da CNA, João Martins, da Faepa, Mário Borba, e da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, e será transmitido pela plataforma Agro pelo Brasil e pelo Canal da Faepa no Youtube https://www.youtube.com/user/FaepaSenar.
O Congresso Internacional será realizado no período de 28 a 31 de março de 2022, em João Pessoa (PB), por meio da parceria entre Faepa/PB, Sociedade Internacional de Ciência Hortícola (ISHS) e Rede de Cooperação Técnica Internacional sobre a Palma da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO-ICARDA).
O evento, que ocorrerá presencialmente em 2022, respeitando todos os protocolos de segurança, terá como foco os avanços na pesquisa e produção da palma e o compartilhamento dos resultados com a comunidade acadêmica internacional. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas no link https://bit.ly/3eClMHp. A programação e mais informações sobre o evento estão disponíveis no endereço www.cactuscongress2022.com.
O último congresso realizado no Brasil ocorreu em 2007 também em João Pessoa. De lá para cá expressivos avanços ocorreram: a Sociedade Brasileira de Palma Forrageira e outras Cactáceas foi fundada, bem como a criação e consolidação de seu Congresso Brasileiro, realizado bienalmente, e que já se encontra em sua 5ª edição com divulgação dos resultados da pesquisa nacional com essa cultura.
Houve grande expansão no plantio de novas variedades de palma forrageira resistentes à cochonilha do carmim em toda a região Nordeste, além do registro de defensivos agrícolas no Mapa para combater essa praga em variedades susceptíveis.
Além disso, portarias que aprovam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura de palma forrageira passaram a ser publicadas pelo Mapa com o objetivo de identificar os municípios aptos e o calendário agrícola de plantio. E, pela primeira vez, o Censo Agropecuário de 2017 do IBGE fez um levantamento de dados oficiais da cultura.
Em períodos de fortes estiagens, como as que normalmente acontecem na Região Nordeste, é observado que a palma forrageira se consolida como uma das melhores opções para a alimentação animal. Nesse sentido, o apoio à adoção a novas tecnologias, entre elas, a inclusão entre as prioridades fitossanitárias no Mapa, do registro de herbicidas para essa cultura, torna-se imprescindível o estímulo ao desenvolvimento da cultura da palma forrageira no país.
O Sistema CNA/Senar realiza um trabalho intenso para introduzir a palma na alimentação do rebanho da região. Desde 2017, em parceria com a Embrapa, desenvolve o projeto “Forrageiras para o Semiárido – Pecuária Sustentável” com o objetivo de desenvolver espécies adaptadas ao clima como alternativas para a alimentação e nutrição dos animais.
Nesse período, o projeto já avaliou o potencial produtivo e a adequação de plantas forrageiras às condições climáticas do semiárido para recomendação de novas opções de fonte de alimento para a pecuária.