Na prática, após ter identificado a direção de queda da árvore, são definidas as modalidades de instalação e ancoragem do Tirfor, que deve se encontrar mais atrás em relação à copa da árvore a ser derrubada, e com a roldana de reenvio suficientemente distante. Com um gancho ou com uma corda “a nó corredio”, fixa- se o cabo o mais alto possível na árvore a ser derrubada e depois se estica ele com o Tirfor, que coloca a árvore em segurança durante o corte. Após ter feito o procedimento, tira- se rapidamente o cabo com o Tirfor, o que confere à árvore o impulso na direção certa.
Os acessórios básicos do equipamento são uma roldana de reenvio (com carga de ruptura de pelo menos duas vezes a força de tração máxima), duas “peças fechadas” para ancorar o Tirfor e a roldana, um gancho ou corda “a nó corredio” e um cabo de aço de diâmetro e carga máxima adequada àquela do Tirfor.
As duas mandíbulas podem ser assimiladas à ação das duas mãos na fase de lançamento de um cabo: enquanto uma atira, a outra muda a posição, avançando na pegada para arremessar sucessivamente. O esforço é transferido para as mandíbulas graças a duas alavancas que operam com um dispositivo excêntrico nas conexões de desligamento automático das mandíbulas no cabo de aço.
Tanto na tração quanto na soltura, as alavancas de acionamento podem ser bloqueadas em qualquer ponto do percurso, para produzir deslocamentos das cargas e tensões mínimas, conferindo máxima precisão do trabalho. A interrupção de cada manobra provoca a autosserragem automática das duas pinças no cabo, garantindo a segurança da operação. Interessante é a possibilidade de aumentar a força exercitável com o uso de roldanas de reenvio. No caso, é importante se assegurar de que cabo e dispositivos de ancoragem sejam adequados à carga máxima aplicada.