Expointer supera expectativas e movimenta quase R$ 8 bilhões

Feira em Esteio (RS) registrou um faturamento de R$ 7,9 bilhões, 11% maior que o da edição passada; máquinas foram destaque

Expointer supera expectativas e movimenta quase R$ 8 bilhões – Foto: Gustavo Mansur/Secom

por Gustavo Paes (Esteio/RS) – Uma das feiras agrícolas mais importantes do Brasil, a 46ª Expointer – que iniciou no dia 26 de agosto e terminou neste domingo, 3 de setembro, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS) – registrou um faturamento de R$ 7,98 bilhões, um crescimento de 11,76% na comparação com o evento anterior. A próxima edição da feira ocorrerá de 24 de agosto a 1º de setembro de 2024.

Responsável por cerca de 95% do volume de negócios da feira, o setor de máquinas e implementos agrícolas foi o que mais fechou negócios, somando cerca de R$ 7,3 bilhões durante a feira, dos quais 30% são provenientes do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Adjacente a este segmento, os veículos automotores alcançaram o número de R$ 471 milhões. Na mostra anterior, o segmento movimentou R$ 6,6 bilhões.

No setor de animais, o faturamento foi de R$ 11,7 milhões, menor do que o registrado na feira de 2022, quando o segmento atingiu R$ 12,5 milhões. Pela primeira vez, a feira contabilizou o valor faturado pelo segmento de insumos, que alcançou R$ 86,7 milhões. No comércio geral, a feira cresceu 47% em comparação a 2022 e chegou a mais de R$ 55 milhões somados desde o primeiro dia (26/08) de evento.

Expointer 2023 recebe milhares de pessoas nos primeiros dias de feira

O público total também foi recorde. Beneficiado por dias consecutivos com sol e muito frio, o número de visitantes ficou em 818.943 mil visitantes de 26 de agosto até as 13h30 de domingo, alta de 5,96% em relação ao ano anterior. De acordo com a diretoria da feira, esses valores podem se alterar porque os pavilhões fechariam às 18h. Na 45ª Expointer, 750 mil pessoas circularam pela feira, que fechou com um faturamento total de R$ 7,14 bilhões.

Os números desta última edição surpreenderam os organizadores porque o Rio Grande do Sul sofreu, nos dois últimos anos, com uma prolongada estiagem e com os preços de commodities como soja, milho, arroz, carne e leite estão em baixa, enquanto os custos de produção não param de subir.

De 1995 a 2019, o RS teve uma perda econômica de R$ 41,3 bilhões com a falta de chuva, conforme estudos realizados pelo Banco Mundial, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Departamento de Economia e Estatística da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE-SPGG).

O setor de máquinas e implementos agrícolas teve sua área ampliada no Parque Assis Brasil. A expansão abriu espaço para a participação de 31 novas empresas em relação ao ano passado, totalizando mais de 170 expositores. O investimento deu resultado e os estandes estiveram sempre lotados com diferentes perfis de produtores buscando as novidades que as montadoras trouxeram para a maior feira agropecuária da América Latina.

“Mesmo com todas as dificuldades, vindo de três secas, o produtor segue investindo em tecnologia, visando o aumento da produtividade. Conseguimos superar o faturamento da Expointer 2022 e isso se deve muito ao trabalho dos produtores rurais”, salientou o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers),

Tratores estreitos

Para atender ao pequeno agricultor em suas operações diárias – desde o preparo do solo ao transporte da sua colheita – a Agritech levou para a Expointer o seu mais novo trator: o modelo AGT 25. Com motor Mitsubishi de três cilindros aspirado com 25CV, com nove marchas a frente e três a ré e tração 4×4, o equipamento atende todas as operações em uma pequena propriedade ou em culturas que exigem tratores estreitos e pequenos, como é o caso de operações em estufas.

“Este novo trator da nossa marca é prático, pequeno e potente. Chega ao mercado para facilitar o trabalho no dia a dia do pequeno agricultor, que tem demandas específicas”, comentou o coordenador de Vendas/Marketing da Agritech, Cesar Roberto Guimarães de Oliveira.

A Agritech também levou o modelo AGT 75 nas versões compacta e agrícola. As versões contam com nova motorização Perkins, considerados motores nacionais já consagrados na agricultura brasileira, com garantia de até três anos, com disponibilidade de peças de reposição, o que facilita a manutenção.

A linha AGT 75 na versão agrícola é ágil e preciso e oferece uma série de benefícios em suas aplicações para facilitar o dia a dia no campo, com o objetivo de proporcionar maior agilidade da máquina e menor esforço. “Este novo modelo AGT 75 agrícola cobre uma lacuna entre o 1160 agrícola de 52cv e o 1185 agrícola de 82cv. Este modelo é indicado para o preparo de solo, para atender pequenas e médias propriedades”, explicou Oliveira.

A outra novidade apresentada foi a versão compacta da linha. “O modelo AGT 75, versão compacta, substitui o modelo 1175 Compacto da nossa marca”, esclareceu o executivo. “Este trator oferece maior potência, o que possibilita melhor desempenho nos trabalhos do dia a dia e é indicado para culturas mais adensadas, como o café, por exemplo”.

Vagão desensilador

A Mepel Máquinas e Equipamentos, de Estação (RS), mostrou em Esteio o Vagão Desensilador Autocarregável de Mistura Vertical Produmixer 7.0. A novidade tem um sistema de mistura vertical que permite a picagem do feno ou pré-secado e conta com deslocamento lateral da fresa, à esquerda e à direita, inclusive patenteado pela marca, que reduz o tempo com movimentação do trator. Isso facilita muito a operação, porque permite que o produtor rural faça uma carga completa com uma única parada do trator, gerando menor consumo do trator e menor tempo de operação.

A Mepel garante que o Produmixer 7.0 apresenta alta confiabilidade no sistema de pesagem, com quatro células de carga independentes, montadas em um sobre chassi. Vem com sistema de carregamento de alta eficiência, garantido pelo excelente desempenho do sistema de transmissão hidráulico, rolo picador e esteira de lona com taliscas.

O reservatório de carga é em inox e o volume nominal de carga é de 7,0³. O equipamento sai de fábrica com rodado simples aro 15,5” com pneus 400/60 X 15,5” e o trator recomendado para trabalho precisa ter potência acima de 75cv com tração. O vagão pesa 2.950 quilos.

Novo design de cabine

A norte-americana John Deere mostrou a série de tratores 5E com novo design de cabine. Focados nos pequenos agricultores, os modelos agora trazem uma cabine mais ergonômica, que promete um ganho de até 15% em visibilidade e até 25% menos vibrações, graças à opção do assento pneumático. Os modelos agora estão conectados pelo modem MTG, que permite fazer todo o acompanhamento da máquina em tempo real.

O diretor de vendas da John Deere Brasil, Marcelo Lopes, disse que a ideia é facilitar a vida do produtor e estimular cada vez mais a Agricultura de Precisão. “Por meio do Modem MTG, o agricultor pode monitorar sua operação no John Deere Operations Center, sendo capaz de planejar e analisar todas as etapas do ciclo produtivo”, afirmou Lopes.

Semeadora pneumática

A Vence Tudo, de Ibirubá (RS), mostrou a Semeadora Pneumática Summer 7040. A máquina é utilizada para semeadura e adubação de precisão nas culturas anuais como feijão, milho, soja, sorgo e girassol. Permite ao agricultor familiar fazer uso de tecnologias já disponíveis em grandes máquinas, como dosador de sementes a vácuo, monitor de semeadura e desligamento linha a linha.

O produto pode ser utilizado com tratores mais antigos, que não possuem vazão de óleo suficiente para acionamento da turbina que movimenta os dosadores de sementes a vácuo. O projeto também contempla a segurança do operador e a praticidade das regulagens.

Mesmo com a incorporação de tecnologias mais atuais e de precisão, a máquina se mostra competitiva para o segmento da agricultura familiar em termos de custo–benefício. O maquinário da Vence Tudo foi vencedor neste ano na categoria Novidade Expointer Agricultura Familiar da 35ª edição do Prêmio Gerdau Melhores da Terra.

Sistema de monitoramento

A Stara, de Não-Me-Toque (RS) mostrou o sistema Monitoramento de Máquinas. O objetivo é proporcionar qualidade nas operações, confiabilidade, durabilidade do equipamento, controle, otimização e redução dos custos operacionais. É uma ferramenta de gestão, que facilita a tomada de decisões. O sistema digital permite detectar problemas em diversas máquinas como pulverizadores, semeadoras e distribuidores de sólidos e de líquidos.

O equipamento permite conectividade direta entre cliente, revenda e fabricante e objetiva ajudar o produtor rural a monitorar sua máquina em tempo real evitando ocorrências mais graves que impeçam o seu funcionamento ou impliquem paradas desnecessárias e mais longas.

“Quando algum indicador da máquina fugir aos parâmetros pré-estabelecidos, alertas são demonstrados na tela do Topper e são enviados para a Telemetria Stara. Caso este alerta não seja corrigido, o operador ou gestor é avisado via WhatsApp e, em casos críticos, até por ligação telefônica”, destaca Eduardo Arend, Coordenador do Centro de Serviço ao Cliente Stara.

Retroescavadeira

A Case Construction lançou a retroescavadeira Case 580N Series 2 HD. O modelo une a potência do motor CNH com a eficiência e a precisão nos movimentos, além de novos opcionais e mais conforto e segurança para o operador. O equipamento pode ser usado em obras da construção civil, projetos de infraestrutura, agricultura e para o mercado de aluguel.

“Nossos clientes receberão uma máquina mais ágil, com melhor manobrabilidade para suas aplicações e mais produtividade. Além disso, a conectividade vem de fábrica, com recursos de telemetria que permitem diferentes possibilidades de gerenciamento da frota em tempo real”, destacou o líder da Case para a América Latina, Carlos França,

Além do lançamento, a marca expôs em Esteio a pá carregadeira Case 621E. Com características para maior conforto, facilidade de operação e manutenção, a máquina promete robustez, desempenho e componentes integrados para a economia no consumo de combustível.

Com motor eletrônico, certificação Tier 3/MAR-I e 142hp de potência bruta, ele dispõe de duas curvas de potência e dois modos de trabalho (standard e eco). No eco, o equipamento pode proporcionar ao produtor rural uma redução de consumo de até 10% em relação ao standard.

Para as atividades no campo, a pá carregadeira atua no pré-plantio na movimentação de insumos para preparação e correção do solo; no abastecimento de outros implementos indispensáveis para o plantio, trabalhando também após a colheita, na movimentação dos grãos para o transporte. Ela também pode ser usada na infraestrutura da fazenda, nos acessos, curvas de níveis e estradas internas.

Menor giro da categoria

Com foco na agricultura familiar conduzida em pequenas propriedades, a LS Tractor, de Garuva (SC), apresentou sua linha de tratores de 25 a 145cv, incluindo os modelos G40, R50 e R60. Menor raio de giro da categoria, transmissão com tecnologia de inversão do deslocamento de frente ou a ré, direção hidrostática ajustável, para melhor ergonomia, e tomada de força com três opções de velocidades são alguns diferenciais dos equipamentos compactos.

O gerente de Marketing e Vendas da LS Tractor, Astor Kilpp, observa que outro ponto forte do produto é que mesmo os tratores de baixa potência saem de fábrica com câmbio de 12 marchas.

A marca sul-coreana também aproveitou a para fazer o pré-lançamento de uma série de tratores desenvolvida especialmente para o mercado sul-americano – um projeto iniciado em 2019 que havia sido adiado em razão da pandemia de Covid-19, explica Kilpp. Segundo o executivo, os novos modelos MT7.80 F e MT7.90 F atenderão à demanda por potências de 80 a 90 cavalos e são voltados para cultura de café, laranja mais adensada e maça.

“Hoje, atendemos esses dois segmentos com 50 e 65 cavalos, mas esse mercado também precisa de um trator de maior potência e, até então, estávamos fora dessa parcela”, disse Kilpp. Os modelos estão sendo testados. entrarão em linha de produção em janeiro de 2024 e serão lançados oficialmente na Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).

Trator acessível

A New Holland apresentou o primeiro trator agrícola acessível do mundo produzido por uma montadora. O trator modelo TL5 Acessível, que está disponível comercialmente no Brasil, é uma máquina destinada a pessoas com deficiência motora nos membros inferiores, possibilitando que elas exerçam de maneira independente suas atividades no campo.

“As pessoas com deficiência, inclusive as que vivem e trabalham no campo, querem ter autonomia para realizar suas atividades por conta própria. Essa, aliás, é a principal premissa da inclusão, já que essas pessoas possuem inúmeras habilidades e capacidades. Como uma marca full-liner, ou seja, cujo portfólio atende às necessidades do pequeno, médio e grande produtor, a New Holland amplia ainda mais a sua gama de produtos com o lançamento do trator acessível. Ele permitirá eliminar barreiras que hoje impossibilitam muitos agricultores de acessarem o posto de operação de uma máquina”, afirmou o vice-presidente da New Holland para a América Latina, Eduardo Kerbauy,

Apresentado pela primeira vez como um trator conceito no Show Rural Coopavel e na Expodireto Cotrijal, em 2020, onde fez bastante sucesso junto ao público e à imprensa, o projeto começou a ser desenvolvido a partir de 2019 pela marca, que chegou ao produto final em parceria com a empresa de mobilidade inclusiva Elevittá, a Arteprima e o Senai – São Leopoldo.

“Como uma marca que se preocupa em melhorar a experiência do cliente, este trator acessível surgiu a partir de uma necessidade real de muitos agricultores, que foram fundamentais para que chegássemos ao produto final, focando sempre na segurança do operador”, observou o diretor de Marketing de Produto da New Holland para a América Latina, Flávio Mazett. O desenvolvimento do TL5 Acessível contou, inclusive, com a participação de um cliente da fabricante, que é cadeirante.

Novas roçadeiras

A Stihl, de São Leopoldo (RS), lançou dois novos modelos de motocultivadores e seis novos modelos de roçadeiras, todos com foco na otimização do trabalho dos produtores no campo, principalmente, os agricultores familiares e também conservação de propriedades.

As novas roçadeiras – FS 161, FS 221, FS 351, FS 291, FS 460 e FR 410 – são evoluções de modelos existentes no portfólio e são resultado do incessante trabalho de pesquisa e desenvolvimento da Stihl, que visa inovar e aprimorar a tecnologia dos equipamentos com foco na performance e na sustentabilidade.

Os públicos-alvo são: florestal, agropecuário, construção civil, conservação e jardinagem profissional. A FS 161 é aplicada em trabalhos diversos no agro e também para manutenção de gramados, praças e parques e possui um incremento de potência de 1,4 para 1,5 kW em relação ao modelo antecessor FS 160.

Já a FS 221 e a FS 351 podem ser utilizadas para abertura de terrenos e manutenção de matos em estradas e rodovias, mais conforto e ergonomia pelo amortecimento quatro pontos (presente nas FS 351 e FS 460). A FS 291 e a FS 460, voltadas também para reflorestadores, podem ser importantes ferramentas para desbrota e limpeza de matos pesados e entrelaçados. São máquinas robustas para usos em trabalhos árduos e são as roçadeiras mais potentes do portfólio da marca. Por fim, a FR 410, modelo costal, facilita a roçada em terrenos difíceis e inclinados com ergonomia e praticidade. Possui parada suave e sempre pronta para ligar, além de reduzir a necessidade das paradas para manutenção e limpeza do filtro e economia de combustível.

Os motocultivadores MH 610 e 710, essencialmente, permitem que os produtores rurais preparem diferentes tipos de solo de forma fácil, versátil e ergonômica. Os modelos possuem motores Stihl EHC, movidos à combustão, com filtro de ar reutilizável com foco, principalmente, para áreas de muita poeira. Além disso, para oferecer uma prática ergonômica e confortável ao usuário, a barra de condução é ajustável, lateralmente e verticalmente, e os pneus, de 6” no modelo MH 610 e 8” no MH 710, facilitam o deslocamento entre as áreas. A largura máxima de trabalho pode alcançar até 100 centímetros, gerando um maior resultado com menor tempo. Outro ponto para aumentar a produtividade é a luz de led, no modelo MH 710, que atua como farol e permite trabalhos noturnos.

Plantadeira menor

A Massey Ferguson levou para a Expointer a sua nova solução de plantio, formada pela plantadeira Momentum com menor número de linhas e o trator MF 8S. O conjunto possui tecnologias que se integram para facilitar a operação e trazer excelentes resultados de produtividade.

“Ouvimos o nosso cliente e trouxemos opções para apoiar mais segmentos e todos os tamanhos de produtores, que precisam de uma máquina menor, mas não abrem mão de alta tecnologia. O nosso objetivo é oferecer uma solução de plantio inteligente, de alta qualidade, que entrega valor agregado e com menor impacto ao meio ambiente”, destacou o diretor de Marketing Massey Ferguson, Everton Alonso.

Com opção de 18, 20, 22 e 24 linhas e espaçamento de 45 cm e 50 cm, a nova versão da plantadeira Momentum possui o sistema de distribuição de peso pelo chassi, que divide a carga uniformemente, o que resulta em uma melhor performance nas áreas acidentadas, proporcionando profundidade homogênea de deposição de sementes e melhora na qualidade de plantio.

Com 265cv, o MF 8S possui o design exclusivo Protect-U, com 24 centímetros de espaço entre a cabine e o motor, que isola o ambiente interno de ruídos, calor e vibrações indesejadas, oferecendo uma operação silenciosa e conforto ao operador. A nova transmissão automática Dyna-7 proporciona uma operação fácil e eficiente com um total de 28 velocidades à frente e 28 à ré em quatro grupos e sete marchas ininterruptas.

Pulverizadores tratorizados

No estande da Jacto, de Pompeia (SP), os visitantes puderam conferir uma linha de pulverizadores tratorizados, além de soluções para adubação e plantio e pulverização. Um dos modelos levados a Esteio foi o Advance 3000 AM24 Tandem, com barras de 24 metros, indicado para o cultivo de arroz, hortaliças e flores. Equipado com o sistema Multicontrol, o equipamento mantém a taxa de aplicação de produto em todo o talhão, mesmo que haja alterações de velocidade, segundo a fabricante.

Outro destaque da marca na Expointer foi o pulverizador Condor 1200 AM 18, também com tecnologia Multicontrol e reservatório de 1,2 mil litros, que aumenta a disponibilidade da máquina e promove maior autonomia na jornada de trabalho, já que o tempo gasto no abastecimento e nos deslocamentos são os principais fatores que influenciam na operação. Em pré-lançamento, a Jacto apresentou ainda a plantadeira Lumina 300. Tratorizada e autrotransportável, a novidade pode ser configurada com 16, 18 ou 22 linhas.

A Jacto também levou para Expointer parte da sua família de pulverizadores automotrizes, agora com mais tecnologias embarcadas. O Uniport 3030, por exemplo, ganhou nova versão do sistema de transmissão, o qual, dependendo das condições de aplicação, proporciona economia de combustível de até 20%.

Soluções para o arroz

A Case IH mostrou máquinas, soluções e serviços voltados para as necessidades do agricultor gaúcho na Expointer. Por ser o maior Estado produto de arroz no País, a Case IH levou à feira máquinas específicas para as etapas de plantio desse cereal, como o trator Puma e a colheitadeira Axial-Flow Série 150 Arrozeira.

Os modelos do trator Puma Arrozeiro podem ser encontrados nas potências de 144 a 234cv na versão arrozeira, tendo transmissão e eixos com vedação especial para Puma de 144 a 182cv, e demais modelos somente rodados arrozeiros. Nessa configuração, os tratores também trazem o módulo do motor reposicionado acima do filtro de ar. Outro diferencial do Puma é o fluxo hidráulico de até 180 l/min, que permite ao produtor trabalhar com plantadeiras e implementos maiores, com mais velocidade de resposta em manobras.

A série Axial-Flow Série 150 Arrozeira tem transmissão com acionamento eletrônico de quatro velocidades, que assegura mais agilidade nas operações e maior conforto, além de novo eixo dianteiro que traz maior robustez. Disponível nos modelos 5150, 6150 e 7150, em diferentes versões, como a Arrozeira. Nesse modelo, disponível de fábrica, a máquina ainda recebeu materiais de alta resistência a abrasão e conta com um dos melhores sistemas de tração auxiliar do mercado para suportar o desafio da colheita de arroz.

 

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