Fabricantes e empresas de reposição avaliam impacto da pandemia

Por Adriana Gavaça

A pandemia não brecou o crescimento da agropecuária em 2020. O PIB do setor fechou o ano com alta de 2%, impedindo que o tombo da economia fosse maior. No período, o PIB brasileiro registrou queda de 4,1%. Para este ano, a expectativa de crescimento do PIB agropecuário é ainda maior. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é aguardado um incremento de 2,2%.

O otimismo é, em partes, explicado pelo início da vacinação. Mas, o avanço da Covid-19, em 2021, por todo o País, novamente preocupa, uma vez que impõe o fechamento de atividades e o isolamento social.

Diante deste cenário, Máquinas & Inovações Agrícolas conversou com fabricantes e empresas de reposição, que atuam na cadeia de máquinas, implementos e produção de peças para o setor, para saber qual o impacto dessa segunda onda nos negócios e a previsão até o final do ano. Acompanhe!

 

Agrimec (Davi Lamb – diretor comercial)

Davi Lamb – diretor comercial

No início da pandemia as perspectivas eram catastróficas. Porém, efetivamente isso não se concretizou e apesar do cenário, o agro continuou crescendo. O governo foi assertivo em colocar nossa atividade como essencial. Grãos valorizados puxados pelo câmbio e pela demanda mundial crescente de alimentos fizeram com que os produtores rurais se animassem e continuassem investindo no seu negócio. Inclusive os do setor orizícola, que vinham de consecutivos períodos de retração. A Agrimec se destaca neste setor como a maior fabricante de implementos da América Latina. Portanto, experimentamos um crescimento significativo, em 2020 e com expectativa de continuidade no crescimento para 2021.

Portfólio amplo

Nossa expectativa é continuar crescendo. Temos um portfólio amplo de produtos, que tiveram expansão. A demanda por alimentos é global. O agro se mantém em alta, pois os preços seguem num patamar compensador, o produtor continua investindo na atividade e isso é importante, pois é isso que garante a renovação das máquinas e implementos no campo. É preciso produzir alimentos, mesmo com a pandemia. Para citar, as projeções 2020/2021 da safra brasileira de grãos, segundo a CONAB e analistas, é de um crescimento em torno de 6% em relação ao obtido em 2019/2020.

Desafios

A pandemia impôs diversos desafios, o primeiro foi a adequação da fábrica aos protocolos sanitários. Em março de 2020 não operamos por uma semana até organizarmos os cuidados com prevenção e higienização. Segundo, houve problemas de escassez com algumas matérias-primas e componentes, que ficaram mais caros e com prazos de entrega dilatados, fazendo com que a empresa readequasse sua produção. Terceiro, houve aumento da demanda e nem os fornecedores, nem a fábrica estavam preparados para atender e, dado o cenário, houve atrasos. Conseguimos normalizar no decorrer dos meses. Porém, nesta segunda onda da pandemia alguns insumos ficaram ainda mais escassos.

 

Argo Hytos (Nolber Jhonathan Gomez Arandia – diretor de Vendas)

Nolber Jhonathan Gomez Arandia – diretor de Vendas

No início da pandemia foi muito preocupante e difícil, pois o panorama não era nada bom para os negócios. Foi necessário fazer reduções de pessoal, implementar as novas normas, entre outras medidas.

Como tudo era novo, nos meses iniciais do vírus, a entrada de pedidos e faturamento da empresa foram muito baixos, o que mostrava que íamos ter um grande problema pela frente.

Somente a partir de julho, em que o mercado de maquinário agrícola se mostrou forte e começou a ter uma demanda alta, é que conseguimos voltar a produzir e a chegar aos níveis planificados.

Com tudo isto, foi possível crescer na faixa de 40%, em comparação a 2019. Devido, em partes, à demanda do mercado e ao processo de expansão em que a Argo-Hytos se encontra.

Recuperação

Para este ano, nossa previsão é de o mercado ainda permanecerá em situação delicada, com um nível de demanda conservadora, no primeiro semestre. Porém, há perspectiva de alta e recuperação para o segundo semestre, devido ao processo de vacinação (que, infelizmente, começou tarde em comparação a outras nações, mas que finalmente poderá dar um horizonte de que esta terrível doença possa ser controlada e, gradativamente, os mercados se recuperarem).

Temos uma previsão de crescimento de 33%. Mas, como no ano passado, considerando tanto o mercado quanto o processo de expansão da Argo-Hytos.

Estoques maiores 

A pandemia nos obrigou a repensar e readequar as planificações de importação e a compra local de produtos base, devido ao aumento dos prazos de entrega. Nos obrigou, também, a manter estoques maiores, com custos maiores.

Isto significou o grande desafio de poder manter nossos clientes abastecidos, sem cair no repasse de prazos. Tivemos casos muito delicados, com atrasos expressivos por falta de componentes.

A equação (simplificada): prazos altos de fornecedores + câmbio alto + alça de preços de matérias primas = atendimento de prazos para clientes + baixo impacto de custo aos clientes, é, e continua sendo, muito difícil, obviamente com muitas mais varáveis envolvidas.

Um outro desafio contínuo, como muitas empresas têm, é poder dar continuidade ao trabalho produtivo com as novas condições, especialmente no que se refere à diminuição de força laboral, trabalho remoto em casa, processos técnicos comerciais (como visitas em clientes e reuniões), implementação de novas normas e disciplina sanitária etc.

Finalmente, como resumo, o grande desafio e a adaptação, a flexibilidade, a engenharia de poder continuar fazendo o que fazemos numa nova realidade, muito triste por tantas vidas que se foram, mas com a esperança e força que temos de sair novamente adiante.

 

Baldan (Celso Antonio Ruiz – diretor superintendente)

Celso Antonio Ruiz – diretor superintendente

No início da pandemia, vimos nossos negócios caírem drasticamente. Tivemos que, rapidamente, tomar medidas emergenciais de ajuste de custos e despesas, adequar nossa operação aos protocolos de saúde, dentre outros. Em apenas uma semana, 90% dos nossos colaboradores da área administrativa e comercial estavam em home-office. Para tanto, criamos um comitê multidisciplinar de Gestão de Riscos. E posso dizer, com absoluta certeza, que fez toda diferença.

Definimos como premissa que não faríamos demissões. Mas, era imperioso adequar a estrutura e preservar o caixa. Acordamos uma redução de jornada e salários por 90 dias.

Entretanto, decorridos 30 dias, nosso mercado começou a reagir, por consequência, cancelamos esse acordo, voltando à jornada de trabalho normal. Nosso crescimento de receita em 2020 foi da ordem de 50%.

Otimismo

Encerramos 2020 com um bom desempenho, apesar da pandemia.  Nossa expectativa era e continua sendo muito otimista com o mercado. Estamos, nesse momento, revendo nossas previsões orçamentárias e o crescimento deve repetir 2020.

Mas, evidentemente que a pandemia assusta. Por isso, temos que, diariamente, estar vigilantes quanto à proteção e preservação da saúde de todos nossos colaboradores e parceiros, seguindo estritamente os protocolos de saúde.

Desabastecimento

Acredito que a pandemia nos forçou, como muitas outras organizações, a “quebrar velhos paradigmas”, tomar decisões de forma mais rápida, sair da zona de conforto, dentre outras.

Houve uma crise geral de desabastecimento de alguns de nossos fornecedores e, até hoje, administramos no dia-a-dia a falta de algumas peças e componentes para o nosso sistema produtivo. O item mais crítico refere-se a pneus.  Acredita-se que sua normalização será apenas em 2022.

O mercado não estava preparado para um aumento da demanda, principalmente do nosso setor agro. Com o aumento da demanda, verificamos aumentos exponenciais de diversos itens, principalmente o aço   que, de 2020 até agora, já aumentou em mais de 100%.

Com relação aos nossos clientes, apesar de todos esses desafios, conseguimos cumprir com nossos compromissos nos prazos contratados.  As intercorrências foram poucas.

 

Big Tires (Eloisa Faria Mesquita – diretora de Operações Comerciais)

Eloisa Faria Mesquita – diretora de Operações Comerciais

Nos meses de março e abril, de 2020, tivemos o primeiro impacto, que foi a queda das vendas e muitos clientes receosos nos pedindo renegociação de pagamentos. Porém, nossa estratégia foi nos aproximarmos dos clientes e, no momento do vencimento, analisamos a necessidade individual e a situação do momento. Com isso, fortalecemos nossas parcerias, o que nos permitiu um segundo semestre de crescimento.

Já o segundo impacto, foi a falta de abastecimento e o aumento de preços. Dependemos da importação, principalmente, da Índia e da China, países que tiveram lockdown muito restritos, e nossos parceiros deixaram de produzir e nos enviar pneus. Para atender ao aumento da demanda de nossos clientes tivemos que recorrer ao nosso estoque de segurança.

Na sequência, houve um aumento generalizado nas matérias primas que compõe os pneus, assim como em outros seguimentos, falta de container e espaço nos navios e o aumento do frete internacional, que impacta diretamente nossos custos como importadores.

Tínhamos a responsabilidade, por estar entre os maiores importadores de pneus agrícola do País, de dar condições ao seguimento para manter sua produção, e ainda atender uma necessidade mundial de aumento de demanda alimentícia e acredito que tenhamos cumprido nosso papel, o que também nos ajudou, em um ano de tantas adversidades, a crescer 20% em relação a 2019.

Aprendizado

Esperamos um ano de ainda mais aprendizado em 2021. O que vivemos até aqui nos faz perceber que receitas que deram certo em 2020 não necessariamente servirão para 2021.Seguimos com plano de crescimento anual, porém muito atentos ao mercado e principalmente respeitando a saúde e a vida.

Nossa expectativa é que, com o andamento da vacinação, o segundo semestre seja mais estável e volte a refletir as condições normais do mercado, sem recessão ou aumento exagerado da demanda, como ocorreu no segundo semestre de 2020.

Escassez de produtos

O primeiro desafio foi aprender a trabalhar à distância e virtualmente. Apesar de já ter o home office como um foco para o futuro, definitivamente, não estávamos preparados para esse momento e o que nos fez superar foi a vontade de nossos colaboradores de fazer dar certo. A equipe se juntou à empresa, no propósito de que manteríamos todos empregos e com esse sentimento houve uma troca de ensinamento, que deu certo sendo possível, inclusive, aumentar nosso quadro em 2021.

A escassez de produtos certamente foi e é um problema ainda. Por nos comprometermos em não deixar o mercado desabastecido em 2020, seguimos trabalhando para recuperar nosso estoque de segurança, o que tem sido difícil, pois a relação oferta x demanda ainda está desproporcional, não somente no Brasil, mas no mundo.

 

Bucher Hidráulica (Rinaldo Fernandes – gerente geral)

Rinaldo Fernandes – gerente geral

A Bucher Hidráulica atua em vários segmentos de negócios. Alguns tiveram impacto muito grande, com queda de 40%, devido a pandemia. Foi o caso do segmento de acessibilidade veicular (ônibus). Outros segmentos nós conseguimos manter ou até mesmo aumentar nossa participação. No segmento agrícola, que é um dos nossos focos no Brasil, nós conseguimos crescer 95% em 2020.

A empresa é relativamente nova no segmento agrícola, começamos a fortalecer esse trabalho em 2015. Nosso trabalho no mercado agrícola consiste em desenvolver soluções e alternativas para os fabricantes de máquinas. Buscamos oferecer soluções que “agreguem valor” ao produto do cliente com foco na eficiência energética e melhor custo-benefício comparado ao custo total. Nossa expectativa para o ano de 2021 é manter uma taxa de crescimento alta de pelo menos 50% no mercado agrícola. Apesar desse crescimento promissor no mercado agrícola, em 2020 a Bucher manteve o mesmo faturamento de 2019. Fato é que a pandemia impactou sim nos negócios da empresa.

Ritmo de crescimento

Nossa expectativa para 2021, nesse primeiro semestre, é de mantermos o ritmo de crescimento. Os dois primeiros meses do ano, apesar de não terem sido tão promissores, não registraram redução. Os próximos quatro meses do primeiro semestre devem ser de reação comparado ao ano anterior, que foi muito ruim para todos. E no segundo semestre, deve haver alguma acomodação e possível queda comparada ao ano anterior. Nossa perspectiva no geral para 2021 é de crescimento de dois dígitos no faturamento total. Isso pode se alterar em função do agravamento da Covid-19. Estamos atentos e cuidadosos de forma a minimizar qualquer impacto em nossos clientes e em nossa operação.

Dificuldades

A pandemia, de forma geral, e mesmo esse agravamento vem impondo muitas dificuldades. Até o ano passado, a Bucher superou relativamente bem essas dificuldades.

O que já é fato para 2021: maior pressão nos custos, alongamento dos prazos de entrega de fornecedores locais e importados, dificuldade com a logística, aumento nos fretes e custos relacionados à produção, pressão inflacionária, depreciação da moeda local ao dólar e euro, além das restrições adicionais de distanciamento social e aumento dos casos de contaminação por Covid-19. Fato é que não estamos conseguindo manter os prazos de entrega normais de 2020 e enfrentando problemas nas entregas de forma isolada. Existem muitas incertezas, isso requer maior atenção das empresas e cuidados não só nas questões de saúde e sanitárias, mas sim na continuidade das operações e da própria existência de muitas empresas. Na Bucher, buscamos fortalecer as relações de longo prazo, mantendo assim negócios que sejam sustentáveis.

 

TVH (Marco Augusto – diretor geral)

Marco Augusto – diretor geral

Na TVH Brasil, como aconteceu à maioria das empresas, tivemos um forte impacto emocional a partir de março/2020 em nossa operação, com um cenário de muitas incertezas e viés negativo como um todo. Desde o primeiro momento, nosso maior objetivo foi o de manter a saúde e a estabilidade financeira para os nossos colaboradores e seus familiares e como a maioria das empresas viabilizamos para que 70% do nosso time fosse trabalhar em home office, aliás ação esta feita de forma precisa e rápida em apenas uma semana de trabalho.

Já no contexto operacional, considerando que TVH Brasil atua somente no segmento de peças de reposição multimarcas e que a expectativa era de que a operação dos equipamentos agrícolas não sofreriam grandes impactos, como em outros segmentos, aliadas às dificuldades logísticas e da cadeia de fornecimento por vir, decidimos em março/2020 por reforçar a nossa cobertura de estoque em 50%, o que entendemos ter sido uma decisão bem acertada e que nos permitiu atender a demanda dos nossos clientes e obter um crescimento acima de 20% em 2020 sobre 2019, sendo que este crescimento com crescimento gradativo mês a mês até novembro/20.

Custos operacionais

Neste início de 2021, com o aumento brusco de contaminados pela Covid e com a vacinação ainda muito lenta, novamente estamos com um cenário negativo como um todo em relação aos negócios. Só que, agora, além dos problemas já conhecidos e experimentados desde um ano atrás, temos outros novos agravantes que são a escassez de produtos e matéria prima e ainda aumentos significativos nos nossos custos operacionais como um todo.  Portanto, como previsão para 2021, estamos mantendo a mesma estratégia de 2020, dentro do possível, de não reduzir a nossa disponibilidade imediata de peças de reposição, e, com isso, esperamos um crescimento superior a 10% sobre o ano anterior.

Retomada

Como dito anteriormente, entendemos que o maior desafio deste ano será a falta de produtos e aumento dos custos operacionais em geral. Estamos acompanhando que estes problemas vêm se intensificando mês a mês desde outubro de 2020 e esperamos que o “fundo do poço” seja agora entre abril e maio, junto com a pandemia e que, a partir do segundo semestre, com um número maior de vacinados, todos estes problemas iniciem um ciclo de recuperação gradativa, devendo estar estabilizados somente em 2022.

 

UFI Filters (Pedro Henrique Almeida – Diretor do Aftermarket Brasil)

Pedro Henrique Almeida – Diretor do Aftermarket Brasil

Realmente, a pandemia trouxe um novo e complexo cenário para a economia. O nosso setor de filtros automotivos também sofreu impacto logo no início da quarentena no ano passado, retomando o crescimento em junho, e, assim, conseguindo recuperar as fortes perdas de março e abril. No geral, fechamos o ano com saldo positivo e um grande crescimento na reposição, puxado principalmente pelas demandas de linha pesada e agrícolas.

Estratégias

Apesar de toda a crise e incertezas que vivemos a pandemia nos deu a possibilidade de revisar nossas estratégias e procurar entender mais as expectativas e anseios dos clientes e assim poder atendê-los com mais sucesso durante esse ano. Com isso, temos boas expectativas com o ano de 2021, mesmo com o agravamentos da situação da Covid-19, a visão é que continuemos crescendo as vendas, principalmente com o lançamento de novos produtos para linha agrícola e com o lançamento da nossa divisão filtros hidráulicos, mas obviamente estaremos com olhar atento ao avanço da pandemia que pode gerar impacto em nosso setor.

Atendimento

Nosso primeiro grande desafio foi relacionado ao atendimento, pois temos por ideal um atendimento personalizado e pessoal a cada cliente e manter isso sem as visitas presenciais foi o primeiro desafio, felizmente nossa equipe de vendas é muito comprometida e não deixou que o novo “normal” afetasse as relações. Depois, como todos os setores viveram, tivemos que lidar com o aumento de lead-time das nossas fábricas e escassez de containers para a importação dos produtos esse fator acarretou aumento de custos, também em função da variação cambial e alguns atrasos para cobrir o estoque. Contudo, conseguimos equilibrar bem as entregas e para atingimento de nossos planos.

 

Yamaho (Alex R. Schenk – CEO Yamaho)

Alex R. Schenk – CEO Yamaho

O ano de 2020, com toda complexidade macroeconômica dada pelo cenário de pandemia, não afetou a Yamaho.  Isso porque, no ano passado, a empresa se reinventou.  Revitalizamos a nossa área comercial, conquistando a preferência dos consumidores, reformulamos a marca e aprimoramos o nosso setor de marketing e comunicação, levando a nossos clientes propostas comerciais diferenciadas em nosso segmento. Contudo, o ponto mais importante foi investir bastante energia das equipes para reconstrução da governança interna, aumentando a produtividade para reduzir custos. O fruto de muito trabalho em 2020 gerou o crescimento de 26% em vendas, consolidando o melhor resultado da empresa nos últimos 5 anos.

Performance

Consideramos o crescimento de 14% para o ano de 2021, alavancado pela melhora na performance de nossa rede de representantes comerciais e novos canais de vendas, como o lançamento do nosso e-commerce, yamaho.com.br, em que consumidores que estão distantes de nossos pontos de vendas podem comprar nossos produtos diretamente. Outra alavanca comercial importante, foi a expansão dentro do nosso portfólio com uma linha de higienização e limpeza para combater a proliferação da Covid-19, por exemplo: o Pulverizador Eletrostático EY-16, usado em hospitais, supermercados, transporte público, empresas de sanitização e até linhas áreas. Uma linha que está crescendo e que, certamente, veio para ficar.

Entraves

O maior desafio se concentra na escassez de matéria-prima e nos aumentos exponenciais no valor do frete internacional, que sofreram impacto maior que 500% no último semestre. Desde o último trimestre de 2020 estamos lutando para manter a planta a todo vapor e atender nossos clientes ao 100%, pois, itens como materiais de embalagem, plástico e metais brutos estão em falta gerando frequentes aumentos nos preços. Esse cenário forçou a Yamaho a ser muito mais ágil e criativa buscando inovações no desenvolvimento de nossos produtos e processos de produção, com itens substitutos que favoreceram a evolução na qualidade de nosso portfólio.

 

 

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