EIMA destaca tecnologias para uma agricultura mais sustentável

A 46ª EIMA International, exposição anual de máquinas agrícolas, começou nesta quarta-feira (6/10) e vai até o dia 10, em Bolonha, na Itália, com mais de 1.750 indústrias participantes, sendo 700 estrangeiras, cobrindo todos os segmentos de mercado. A feira traz veículos de ponta, máquinas e sistemas digitais avançados para uma indústria agrícola cada vez mais científica conectada ao sistema de serviços e outros setores de produção.

“A EIMA aumenta ainda mais as expectativas ao oferecer soluções tecnológicas para os grandes desafios da agricultura e do meio ambiente”, disse a diretora-geral da FederUnacoma, Simona Rapastella. “O crescimento populacional, as mudanças climáticas, as emissões poluentes, o bem-estar animal e a proteção da biodiversidade são questões cruciais para o futuro do planeta e só podem ser abordadas com tecnologias agromecânicas de nova geração”, destacou.

Organizada em 14 setores de produtos e 5 mostras temáticas (“Componentes”, “Digital”, “Energia”, “Verde” e “Hydrotech”), a EIMA oferece uma escolha ilimitada de meios para aumentar a produtividade agrícola enquanto reduz drasticamente seu impacto no meio ambiente.

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Há aproximadamente 60.000 modelos de veículos, equipamentos e componentes em exposição no centro de exposições, que tem todos os seus pavilhões e até mesmo os espaços externos ocupados para atividades de demonstração.

Na programação da feira constam reuniões e conferências (mais de 150) que animam o evento deste ano. A diretora da FederUnacoma enfatizou o conteúdo técnico da exposição (que estabeleceu um novo recorde para Inovações Técnicas premiadas), as inúmeras prévias e novos produtos apresentados pelos fabricantes e a presença do EIMA Campus, onde onze universidades estão representadas, juntamente com centros de pesquisa e instalações de treinamento.

Ela também destacou o papel político que a feira assumiu nos últimos anos. De fato, durante os cinco dias do evento, muitos representantes do governo e instituições estarão presentes, assim como delegações de parlamentares europeus e nacionais, e diplomatas de países estrangeiros, todos com o objetivo de aprender sobre as soluções tecnológicas mais adequadas para as diferentes regiões do mundo, e participar da discussão sobre modelos agrícolas, sobre as variáveis ​​econômicas e geopolíticas que influenciam o comércio, e sobre estratégias de cooperação.

Neste, há muito espaço às tecnologias digitais e robóticas e às aplicações de Inteligência Artificial e Big Data que hoje permitem conectar a atividade das empresas agrícolas aos sistemas de previsão do tempo, mapeamento e controle de territórios, e o monitoramento de produtos também para fins de saúde, gestão de cadeias de suprimentos agroindustriais, distribuição em mercados, bem como controle dos parâmetros operacionais de máquinas para fins de assistência técnica e segurança no trabalho.

“A mecanização moderna permite, portanto, que as empresas permaneçam competitivas e acompanhem as necessidades ecológicas do planeta”, disse Rapastella. “Ela permite que a agricultura seja incluída em um macrossistema que envolve todos, dos consumidores às instituições, e até mesmo o mundo da escola e da formação”. “É por isso que esta exposição – concluiu Rapastella – não é mais apenas um evento ‘industrial’, mas sim uma ‘Fábrica de Inovação’, aberta às cadeias de suprimentos agroindustriais e setores econômicos relacionados, e muito voltada para o futuro.

 

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