Índia e Singapura abrem mercados para o agronegócio brasileiro

Na Índia, foi aberto o mercado para açaí em pó, e em Singapura, para carnes e produtos cárneos de ovinos

O agronegócio brasileiro acaba de receber mais duas novas autorizações das autoridades sanitárias indianas e singapurianas para exportações de seus produtos. Na Índia, foi aberto o mercado para açaí em pó, e em Singapura, para carnes e produtos cárneos de ovinos.

No ano anterior, a Índia já havia autorizado a entrada do suco de açaí brasileiro em seu território. Tradicionalmente, as exportações de açaí têm se concentrado na forma de purê, com o Brasil destacando-se como líder tanto na produção quanto na exportação do fruto.

Em 2023, o comércio de açaí em purê atingiu US$ 314.744, equivalente a 79 toneladas. Esse volume representa um aumento de 41% em relação ao ano anterior, 2022, quando foram exportadas 48 toneladas do produto. Os Estados Unidos são os principais importadores do produto.

Já o mercado de carnes de ovinos movimentou quase US$ 969.720 em exportações do Brasil para o mundo no ano passado. Singapura, por exemplo, importou de outros países o equivalente a US$ 26 milhões em cortes de carne de carneiro desossada congelada, na sua maioria provenientes da Austrália.

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O novo mercado aberto também está amparado pelo recente acordo de pré-listagem firmado entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Agência de Alimentos de Singapura (SFA), que permite que as autoridades brasileiras sejam responsáveis por habilitar os frigoríficos aptos a exportar, demostrando a confiança do governo do outro país na qualidade do sistema sanitário brasileiro.

No ano passado, a Índia importou US$ 2.909.893.508 em produtos agrícolas do Brasil, enquanto Singapura adquiriu US$ 675.085.524. Com a inserção nesses novos mercados, o agronegócio brasileiro alcançou a 11ª expansão no âmbito do comércio internacional no ano.

Desde o início de 2024, novos mercados foram abertos para exportação em sete países, incluindo embriões e sêmen bovinos para Botsuana; gelatina e colágeno para os Estados Unidos; alevinos de tilápia e produtos de reciclagem animal para as Filipinas; bovinos vivos, embriões de bovinos (in vitro e in vivo) e sêmen bovino para o Paquistão; e animais de reprodução para o México. Em 2023, o Brasil atingiu a marca histórica de 78 novos mercados em 39 países. Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Mapa e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

 

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