Segundo informações da Emater/RS-Ascar, os 15% restantes de soja a ser colhida no estado apresentam inviabilidade econômica
As perdas aumentam diariamente com o adiamento da operação, provocando a abertura de vagens, a germinação de grãos ou seu comprometimento pela proliferação de fungos.
As chuvas foram menos recorrentes, o que permitiu pequenas janelas temporais para a realização da colheita em grande parte do estado, apesar dos altos teores de umidade no solo e nas plantas.
No entanto, houve redução drástica na qualidade dos grãos em comparação ao produto obtido antes do excesso de chuvas. Estima-se que a área colhida alcançou 85%, avanço semanal de 7 pontos percentuais.
A Emater/RS-Ascar avalia que o avanço provavelmente será pouco significativo nos próximos dias, já que muitas lavouras, dos 15% restantes, devem ser abandonadas em razão da inviabilidade econômica – a colheita dessas áreas não cobre os custos da operação, o frete e os descontos aplicados no recebimento pelas cerealistas.
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O excesso de precipitações desde o final de abril afetou a parcela de 24% que restavam ser colhidos no Rio Grande do Sul. Essas lavouras apresentam perdas que variam de 20% a 100%.
Os prejuízos serão maiores nas regiões centro, sul e oeste do estado, onde grandes extensões ainda não haviam sido colhidas.
“Diante dessas perdas significativas, os produtores estão acionando o seguro agrícola. Aqueles que não possuem cobertura para suas lavouras buscarão renegociar as dívidas com os cerealistas e com outros financiadores da safra, transferindo para os períodos futuros a quitação dos débitos”, comenta o relatório da Emater/RS-Ascar.
Inicialmente projetada em 3.329 kg/ha, a estimativa de produtividade deverá variar negativamente, dependendo dos resultados de lavouras a colher ou perdidas.
Fonte: Datagro
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