Com equipamentos que podem ultrapassar os R$ 2 milhões, o aluguel pode garantir fluxo de capital para aportes em áreas como tecnologia
Registrando resultados positivos nos últimos anos, e exportações recordes de segmentos estratégicos mesmo durante a pandemia do coronavírus, a exemplo dos embarques de carnes e os grãos para o exterior, o agronegócio busca formas de otimizar recursos para ter maior competitividade. Neste sentido, uma tendência que ainda é incipiente, mas vem crescendo, é a locação de máquinas e equipamentos.
A prática já é comum em países como Estados Unidos e Argentina. No Brasil, está mais presente no Sudeste por ser mais disseminada entre os produtores de cana-de-açúcar. Em alguns casos, onde as máquinas têm valor de mercado acima de R$ 2 milhões, pode ser uma alternativa para agricultores que precisam aumentar a eficiência de operações de campo, mas não têm capital para investir na renovação da frota, ou que desejam usar o recurso de outra forma.
“Nossa avaliação é que há oportunidades para a renovação dos canaviais e investimentos em tecnologia, enquanto você pode alocar recursos para máquinas e equipamentos. Isso, é claro, com um parceiro que ofereça a locação a custo competitivo”, pontua Carlos Martins Simões Júnior, diretor da cadeia de suprimentos da Tereos Açúcar e Energia Brasil, subsidiária da francesa Tereos, que tem sete usinas no país e mais de 1.000 máquinas alugadas, entre colhedoras de cana, caminhões e tratores, entre outras.