Mapa publica o registro de mais 51 agrotóxicos para controle de pragas

Até o momento, no ano de 2023 já foram registrados 72 produtos de baixo impacto

O Ato nº 52 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, divulgado hoje no Diário Oficial da União, lista 51 agrotóxicos, ou seja, defensivos agrícolas, prontos para serem usados pelos agricultores. Nove desses produtos têm baixo impacto.

A linha de produtos biológicos para controle de pragas conta com um produto que contêm em sua composição Bacillus thuringiensis e Brevibacillus laterosporus. O Bacillus thuringiensis, conhecido por muitos como BT, já é bastante utilizado no controle de pragas.

A inovação nesse caso está por conta da bactéria Gram-positiva Brevibacillus laterosporus. Já existem vários estudos que relatam essa bactéria controlando alguns tipos de insetos, mas esse produto aprovado foi registrado para o controle de Chrysodeixis includens (falsa medideira), Tuta absoluta (traça-do-tomateiro) e Spodoptera frugiperda (lagarta do milho).

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Também foi registrado um produto a base de extrato de Argemone mexicana, que é uma planta utilizada popularmente alguns países como terapêutica. O produto a base de setrato de planta foi registrado para controle de Bemisia tabaci biótipo B em melão e tomate; Dalbulus maidis no milho; Euschistus heros na soja.

Até o momento, no ano de 2023 já foram registrados 72 produtos de baixo impacto. No total já são 489 novos produtos que podem estar disponíveis aos agricultores, o que evidencia a crescente preocupação com práticas agrícolas sustentáveis.

Já em relação aos produtos químicos registrados, a inovação se dá por parte de misturas de ativos já registrados. Muitos desses são produtos que se comparados a forma de registro dos medicamentos seriam os chamados produtos genéricos.

O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.

Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país.

Segundo o Ministério da Agricultura, todos os agrotóxicos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

 

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