Monitoramento garante sanidade e bem-estar animal

Solução fornece informações sobre os status de saúde, reprodutivo, nutricional, estresse térmico e bem-estar dos animais, por meio de brincos e colares, rápidos e simples de instalar

É em Boa Esperança, no sul de Minas Gerais, que está a Fazenda Palmito, adquirida em 1969 pelo pai de Maria Antonieta Guazzelli, responsável desde 2002 pela gestão da propriedade e das produções de soja, café e leite. Na pecuária leiteira, a família assumiu quando a produtividade era de 2.300L/dia e hoje chegou a 35.000L/dia, com apoio da solução de monitoramento Heatime Pro+ da Allflex.

Com 900 vacas em lactação, a atividade leiteira na propriedade mineira vem sendo aperfeiçoada constantemente por meio de tecnologias que garantem a sanidade e o crescimento do rebanho, entre elas o monitoramento, considerado um “divisor de águas” para a produção.

“Monitoramos os animais 24h por dia para comportamento e ruminação, atividade que é mais ligada à reprodução, porque é complicado, num rebanho grande, trabalhar a parte reprodutiva sem ter esse monitoramento. Só por observação de cio se perde muito em eficiência, e a tecnologia nos permite ser proativos”, explica Maria Antonieta.

Ela comenta ainda que quando perguntam como saíram de 2.300 l/dia e chegaram aos 35.000L/dia sem adquirir nenhum animal, só com crescimento próprio, a resposta está nas pessoas. “Sem as pessoas nada disso teria funcionado, pois são elas que utilizam as instalações, equipamentos e tecnologias, que são super importantes para a produtividade”.

Simplicidade e precisão

O primeiro ponto levantado pelo zootecnista e supervisor de produção, Hudson Bernardes Nunes de Oliveira, é o quanto ele ficou impressionado com a tecnologia de monitoramento. “Um simples brinco capta todas as informações de ruminação, movimentação e tempo de consumo dos animais, de maneira descomplicada e fácil. Além disso, mesmo com dois galpões em Free Stall, só precisamos utilizar uma antena Allflex, que consegue receber os sinais de todos os 900 animais”.

O supervisor ressalta ainda a precisão do equipamento, junto com a facilidade de acompanhamento via relatório e aplicativo instalado nos celulares. “Todo mundo que é responsável pela reprodução e saúde tem o aplicativo instalado no seu celular e por ali faz o acompanhamento diário dos animais. O programa mostra nos relatórios os animais que estão em cio, talvez no período da noite, ou em um momento que eles não conseguiriam visualizar. Isso é o que tem ajudado a fazenda a aumentar a taxa de serviço, que é um dos nossos principais focos”, detalha.

Entre os responsáveis pela reprodução está o inseminador Elias de Souza Rosa. Ele conta que observa o programa três vezes por dia. “O brinco ajuda muito no monitoramento do cio porque traz uma visão mais clara do que está se passando com a vaca e o resultado das atividades é rápido, aparecendo no computador ou no celular. Além disso, o programa também dá o horário certo para colocar o sêmen sexado ou convencional. Isso nos ajudou muito e era algo que não tínhamos antes”.

2.600 vacas em nove anos

Para o futuro, o gerente de Pecuária da Fazenda Palmito, Luiz Alberto Botega, conta que o objetivo é chegar a 2.600 vacas em lactação num prazo de nove anos, apenas com o crescimento do rebanho da fazenda, sem adquirir animais.

“Os brincos de monitoramento da Allflex têm nos ajudado bastante tanto em bem-estar animal quanto na parte de reprodução. Os resultados obtidos hoje só estão sendo possíveis graças a investimentos em instalações adequadas e confortáveis e em tecnologias que nos ajudam bastante no dia a dia, que é o caso dos brincos de monitoramento”, salienta Botega.

Para a coordenadora de território da MSD Saúde Animal Intelligence, Brenda Barcelos, que faz o acompanhamento da Agropecuária REX, o engajamento da equipe é a chave do sucesso junto com a facilidade da leitura do sistema de monitoramento. “Com o empenho da equipe de reprodução, saúde e gestão tudo é mais fácil, prazeroso e o retorno é certo. É gratificante poder contribuir para o sucesso da produção leiteira”, salienta Brenda.

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