Com o Produto Interno Bruto beirando 25%, segundo estimou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), mesmo abaixo dos 27% de 2021 – quando atingiu patamar recorde, ainda coloca o Brasil em evidência como uma das principais nações agrícolas do mundo.
Não é à toa que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) aprovou uma unidade para fomentar a inovação entre o agro e a indústria. A chamada agroindústria é um segmento que contribui diretamente para o desenvolvimento do setor, com soluções tanto para o benefício econômico quanto o sustentável.
O potencial do agro exige novos investimentos e, quando as instituições nacionais incentivam e colocam em prática a adoção de novas tecnologias em parceria com a indústria, todos ganham.
Além de nanotecnologia, biotecnologia, sensores, equipamentos, metodologias de precisão digital integrada a Internet das coisas (IoT), existem outras possibilidades tecnológicas, como produtos para garantir o controle de qualidade, segurança no armazenamento e na integridade dos colaboradores em todas as etapas de produção, além da automação, que pode ser integrada à inteligência artificial.
Reconhecer que as diversas indústrias podem contribuir de alguma forma com soluções que vão elevar a produtividade, proteger o solo e economizar água é um grande passo para a redução de custos e fortalecimento de uma cadeia produtiva mais sustentável.
O Brasil tem todas as ferramentas necessárias para construir esse caminho longo e próspero para o agronegócio, com o apoio da agroindústria e demais players do mercado que tenham boas ideias e vontade de sustentá-las de forma inovadora e rentável.