Articulações para fortalecer o monitoramento dependem de instâncias federal e estadual ligadas ao agro e ao meio ambiente
Equipes de monitoramento da gripe aviária precisam acessar todos os locais por onde aves migratórias passam, inclusive algumas ilhas do litoral de São Paulo, para acompanhar a situação nessas áreas. Para discutir como será esse acesso, a Superintendência de Agricultura e Pecuária no Estado de São Paulo (SFA-SP), que representa o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), vai se reunir nos próximos dias com representantes do Ibama e do ICMBio.
O Brasil não tem casos da gripe aviária em granjas comerciais, apenas em aves silvestres e de subsistência.
Dois encontros já trataram do assunto desde o dia 20 de setembro, quando o superintendente do Mapa em São Paulo, Guilherme Campos, e o secretário de Agricultura e Abastecimento (SAA) de São Paulo, Antonio Junqueira, se reuniram na capital.
Influenza aviária: o que precisamos saber sobre a doença
Nesta quinta (28), Guilherme conversou com a superintendente do Ibama em São Paulo, Perla Müller. O próximo passo será uma reunião entre os representantes da SFA-SP, do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que deverá analisar o possível acesso às ilhas.
Guilherme Campos disse que o ministro Carlos Fávaro tem priorizado o sistema de controle em relação à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, mais conhecida como gripe aviária.
Como resultado do trabalho de excelência da Defesa Agropecuária brasileira – que envolve atuação conjunta com Estados e municípios –, o Brasil é um dos quatro países do mundo que não têm registros de casos em produção comercial, ao lado do Paraguai, Nova Zelândia e Austrália.
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