Processamento de soja deve atingir 53,5 milhões de toneladas neste ano

Produção de farelo e de óleo devem alcançar, respectivamente, 41 milhões e 10,8 milhões de toneladas, diz Abiove

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) atualizou as estatísticas do complexo soja no Brasil até agosto de 2023 e divulgou a primeira projeção para a safra 2024.

Os dados de janeiro a agosto deste ano, verificados a partir da amostra representativa de 89,3% do esmagamento no país, indicam que a produção de soja será de 157,7 milhões de toneladas, com um processamento do grão em 53,5 milhões de toneladas.

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Volumes ligeiramente superiores à estimativa feita pela entidade no mês passado. A produção de farelo e de óleo permanecem inalteradas, 41 milhões e 10,8 milhões de toneladas, respectivamente.

Quanto às exportações deste ano, o destaque fica para a soja em grão que deve registrar 100 milhões de toneladas exportadas. A comercialização internacional do farelo está mantida em 22 milhões e a do óleo em 2,4 milhões. A geração de receita com exportações de todo o complexo soja em 2023 está estimada em US$ 67,2 bilhões.

Safra 2024

A primeira projeção da ABIOVE para o próximo ciclo aponta mais um recorde histórico na produção de soja, 164,7 milhões de toneladas. Isto se deve ao crescimento da área, de 44 milhões de hectares em 2023 para 45,1 milhões em 2024, e a produtividade média nacional de 3.585 kg/ha para 3.650 kg/ha.

O processamento do grão também deve ser o maior já anotado em toda a série, 54 milhões de toneladas por conta, especialmente, do aumento da demanda por óleo de soja para biodiesel. As estimativas de produção do farelo e do óleo apresentam números muito ajustados aos deste ano, 41,3 milhões de toneladas para o farelo e 10,9 milhões para o óleo.

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A exportação de soja em grão está projetada em 100 milhões de toneladas, mesmo montante de 2023. O volume de farelo destinado ao mercado internacional terá uma pequena retração, de 22 milhões de toneladas (2023) para 21,5 milhões. Já o óleo de soja apresenta uma queda mais acentuada, de 2,4 milhões (2023) para 1,6 milhões de toneladas exportadas.

Esta retração decorre da maior demanda pelo óleo para uso interno. Por fim, as divisas provenientes das exportações dos três produtos do complexo devem ficar em US$ 61,1 bilhões em 2024.

 

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